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10 de novembro de 2009

Sempre pense naquilo que é mais Importante

Ontem na parte da noite foi um momento muito interessante e diga-se de passagem: importantíssimo. Após uma aula intensa de Análise Técnica no MBA, na volta para casa encontrei um primo que faz Medicina Veterinária. Conversamos sobre várias coisas: os cursos (ambos), os sonhos, e... família!

Nesse ponto, ele expôs algumas perspectivas que eu ainda não tinha observado. Um tio nosso, está com um problema de saúde na bexiga. Ok, essa era a informação que eu tinha extraído e que me fora passada. Mas meu primo foi mais além: depois que ele "juntou o quebra-cabeças" entendeu que pode ser muito mais do que uma 'dobra na bexiga' (ou coisa assim). Nosso tio sempre se fez de 'fortão', de 'super-homem', 'machão' - e com isso, apesar das dores serem de muito tempo, procastinou até que não dava mais. Pelo que entendi, parece que tem muito mais coisa escondida e que não é exposta ao ponto de estar sendo ocultada uma doença: o câncer. Esse tio disse que alguns exames disseram algo como um tumor (lembrando: tumor é benigno; câncer é maligno). Porém, em um encontro familiar recente, podemos perceber que a esposa dele ficou muito triste chorando, pouco após um momento de "foto em família". Ele deduz que tem muito mais coisa do que foi contado. Conversamos sobre esse e outros pontos em mais detalhes, mas não tem como relatar tudo.

Por que esse relato de um problema familiar (e até muito pessoal) dessa magnitude? É o seguinte: as pessoas tendem a esconder as coisas para tentarem confortar as outras; mas caso algum fato muito expressivo venha a se confirmar, o sofrimento, por conta do choque, e do despreparo emocional será violentamente maior. Além do mais, como diz um velho ditado: "Só damos realmente valor quando perdemos alguma coisa". Onde quero chegar? Sabe quando você não diz: "eu te amo" para seu filho, sua mãe, seu pai, sua esposa/seu marido? Quando você deixa de caminhar com seu avô/avó só porque "o tempo está muito corrido"? Quando deixa de visitar e saber como está amigos, familiares e, de repende, você pode ver no orkut dele(a): "Valeu Fulano(a), vai com Deus!" e sabe naquela hora ou procura saber sobre a pessoa e... ela morreu...

Temos que valorizar muito cada momento e não ficar na "correira do dia-a-dia", sair do piloto-automático; além disso, fazer o que nos dá vontade, aproveitando, vivendo, sentindo, pois, pensando friamente, nossa existência humana é curtíssima. Usando uma analogia do padrasto de um outro primo que é filósofo: "O tempo de vida humana, em comparação com a existência da Terra, é apenas uma flatulência".

Espero que tenham entendido a mensagem... pois essa conversa de ontem mexeu comigo e me deu uma "chacoalhada".

Até


mais!

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