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4 de dezembro de 2015

Globo Repórter: ENDIVIDADOS, 20/11/2015

Um episódio muito interessante do Globo Repórter explorando e expandindo alguns assuntos relacionados ao momento atual.

Vale a pena conferir: http://globoplay.globo.com/v/4624153/.


24 de novembro de 2015

BAIXE GRATUITAMENTE o novo Guia de Economia Comportamental e Experimental

O Guia de Economia Comportamental e Experimental reúne um grupo de FERAS (nacional e internacionais) de diversas áreas para falar desse assunto para lá de interessante.

Ele foi organizado pela Flávia Ávila e pela Ana Maria Bianchi e já está disponível para download gratuito.

Acesse, baixe, leia e entenda um novo mundo: http://www.economiacomportamental.org/guia/


15 de setembro de 2015

Quer mais sucesso nos investimentos? Conecte-se aos 13 gurus da educação financeira

Com o atual momento político e as mais recentes contrações do PIB, existem boas oportunidades para investir. Não sabe como? Apresentamos quem conhece o caminho.
É importante olhar para companhias cujos valores você compartilha. Vivemos em um mundo digital e hiperconectado. Não é coincidência, portanto, que poder de influência - e consequente êxito - cresce exponencialmente para aqueles que sabem aproveitar o potencial das redes. É por isso que a Sherpany conecta pessoas e companhias. Empresas que se comunicam com investidores se tornam mais fortes. Da mesma forma, acionistas que desejam ter mais sucesso em seus investimentos precisam se aproximar das empresas em que investem.

A educação financeira também intensifica essa relação. Com isso em mente, reunimos a lista dos educadores financeiros mais badalados do país. Juntos, seus blogs oferecem vídeos, textos e fóruns sobre como e quando investir.

  1. Conrado Navarro fundou o Dinheirama há cinco anos. Hoje são 2,5 milhões de leitores. Acesse e faça o download dos materiais, atualíssimos.
  2.  Já o Fábio Portela aposta nas experiências pessoais. O Pequeno investidor explica como lidar com ações, imóveis, etc. É ideal para quem está dando os primeiros passos.
  3. Rafael Seabra fala sobre economia sem dor. Siga-o no Quero Ficar Rico e descubra como poupar, investir e ganhar mais dinheiro fazendo o que gosta.
  4. O blog HC Investimentos, do Henrique Carvalho, se  posicionou entre os mais influentes, com mais de 80 mil leitores. Apesar de menos ativo, vale uma espiada.
  5. O Pobre Poupador Jonatam César Gebing se destaca pela criatividade na hora de abordar investimentos. Não à toa, são 30 mil seguidores.
  6. Os vídeos de Phillip Souza para o Criterion (Riquezas da Vida) são dignos de nota. Há também matérias sobre como administrar finanças pessoais.
  7. Eduardo Leitão conversa sobre ações, análise especulativa, educação financeira e investimentos. Os posts de Leitão em Ação são sucintos e amigáveis.
  8. O Gustavo Gerbasi publicou livros sobre finanças e economia vendidos aqui e no exterior. Não dá para perder o Mais Dinheiro!
  9. O blog-bebê é Economia sem enrosco, fundado em 2014. Danylo Martins mostra-nos como investir melhor, além de revisar hábitos de consumo.
  10. Quero Investir Agora cataloga materiais que apoiam o investidor de sucesso. Leonardo Rocha oferece vídeos, aulas e experiência.
  11. Semanalmente, André Bona compartilha parte de seus dez anos de experiência. Visite o Blog de Valor - sobram conselhos inestimáveis.
  12. Carlos Augusto Lippel levou Pai Rico, Pai Pobre a outro nível. Desde 2003, sana dúvidas de mais de 16mil seguidores. Clube do Pai Rico é praticamente um fórum.
  13. Experts em finanças se uniram para traduzir o funcionamento do mercado financeiro. O resultado é o Educando Seu Bolso. Acesse e entenda melhor os seus próprios ganhos.

Acesse, participe. Quanto mais pessoas interagem, mais rico o debate. Quem quer driblar crises precisa se unir para aprender a poupar e investir.
Conecte-se para  potencializar o seu sucesso!

11 de setembro de 2015

As novas regras do jogo tupiniquim: apertem os cintos – (mais) turbulências adiante!

Acredito que grande parte das pessoas conhecem a história do navio “inafundável” construído no início do século XX que, em sua primeira viagem teve como destino o fundo do oceano Atlântico: o Titanic. De acordo com o que se tem relatado da época, investidores e engenheiros diziam que era uma embarcação incapaz de afundar, que “nem Deus era capaz de fazer o navio sucumbir”... pois é... há mais de 100 anos (exatamente na madrugada de 15 de abril de 1912) o navio se chocou com um iceberg e em poucas horas foi para o fundo do mar. Mais de 1500 pessoas entre passageiros e tripulantes morreram nessa catástrofe marítima ao norte do gélido oceano Atlântico. Se você quiser assistir à uma versão hollywoodiana do acontecimento, pode encontra-la no filme Titanic de 1997 estreado por Leonardo DiCaprio e Kate Winlest, ganhador de 11 prêmios na noite de premiação do Oscar 1998.

Saiamos um pouco da história e do cinema e voltemos nossa atenção ao Titanic tupiniquim. Não se trata, obviamente, de um navio e sim da situação político-econômica em que o Brasil vive. Estamos presenciando momentos muito difíceis em termos de economia real: inflação alta (mesmo, mesmo!), taxas de juros bastante elevada, mais impostos à vista, especulações sobre impeachment da presidente do Brasil, dólar chegando e, em alguns lugares, até ultrapassando os R$ 4,00 e... dentre vários outros itens que posso citar, a última surpresa: a perda do Grau de Investimento (Investment Grade) por umas das três grandes agências de rating do mundo, a Standard & Poors (as outras duas são a Moody’s e a Fitch Ratings) – sendo que o principal motivo desse rebaixamento tem como justificativa a deterioração do cenário político nacional.

Vamos dividir o assunto em três partes: primeiro esclarecer um pouco sobre o que é rating, o que são e o que fazem essas agências e o que aconteceu com o Brasil; depois as prováveis implicações disso para nossa economia; e, por fim, como isso pode refletir na sua vida e o que você deve procurar fazer.

O que é rating, o que são e o que fazem as agências de risco?

O rating (também chamado, entre outros, de classificação de risco, avaliação de risco ou nota de risco) é uma nota relativa ao risco de emprestar dinheiro à um emissor de dívida (por “emprestar dinheiro” entenda-se “investir”) e leva em conta a capacidade desse emissor devolver o dinheiro tomado com os juros e nos vencimentos acordados. Pode-se dar uma nota de risco de crédito para uma pessoa física, uma empresa, um governo (município, estado ou país) ou de qualquer outro emissor de títulos de dívida – inclusive para alguns títulos dependendo de suas garantias, como as debêntures. O propósito de uma empresa ou instituição emitir títulos de dívida é o de financiar as operações e os investimentos (qualquer que seja o emissor).

Mas o que as agências de rating fazem? Elas avaliam, de acordo com vários critérios, o perfil daquele emissor emitindo um parecer técnico ou uma nota de crédito. Essas notas, conforme foi dito, são aplicadas principalmente a governos e empresas. Quanto melhor a nota, menor o risco de calote; quanto pior a nota, maior a probabilidade de calote. Até então, o Brasil detinha a nota BBB- para a agência de risco Standard & Poor’s (S&P) e passou a ter nota BB+. No caso desta mesma agência, no caso de dívidas de longo prazo, notas melhores ou iguais a BBB- classificam o emissor como capaz de honrar seus compromissos e, portanto, auferem-lhe o grau de investimento. Notas piores ou iguais a BB+ classificam a operação com o emissor como arriscada e auferem-lhe o grau especulativo ou, na linguagem do mercado, como junk (lixo, em inglês).



Resumindo: se a situação estava ruim isso pode ser um prenúncio de que ela pode piorar ainda mais, infelizmente.

Quais são as implicações para o Brasil?

Variadas implicações. As principais que podemos citar são:

Com a perda do rating soberano a saída de capital e de investidores é inevitável. Existem fundos mútuos e de pensão que só podem manter os ativos se o país tiver grau de investimento. O cenário fica ainda mais grave se vier a decisão similar de outras agências de risco, como Moody's e Fitch. Sim, podem ter bilhões de dólares saindo do Brasil “só” por conta desse rebaixamento.
Além do mais o capital tende a ficar ainda mais caro, especialmente para as empresas. O mercado, portanto, perde competitividade e se encolhe. E se intensifica o que já estamos percebendo: diminuição de postos de trabalho, aumento da inflação, encolhimento da indústria e da economia, do consumo, perdas e prejuízos sociais, aumento de impostos...

Como isso tudo pode te afetar e o que você deve procurar fazer?

Com um cenário desses é praticamente intuitivo imaginar que você e sua família podem ter mais dificuldades em assuntos que envolvam dinheiro.

Está pensando em fazer uma viagem? Pois bem, seja para o exterior ou mesmo dentro do Brasil o custo tende a ficar bem maior.

Está pensando em financiar algum bem com prazos longos – uma casa, um carro? Hum... o custo do financiamento também será maior (aliás, já está maior) e com os juros envolvidos na operação você poderia, quem sabe, comprar mais uns dois bens daquele que deseja financiar.

Reformar a casa? É bom repensar porque tudo tende a ficar mais caro.

Você deve estar se perguntando: “Poxa... então quer dizer que eu não vou poder fazer mais nada?”. Não, não é isso. O que ressalto é que se já era importante, agora é IMPRESCINDÍVEL você se planejar financeiramente. Fazer as coisas por impulso pode te levar a um cenário de extremo endividamento (caro) que pode se arrastar por anos para se resolver. Anos! Não ter controle sobre o seu dinheiro pode fazer com que você não perceba para onde ele está indo e ter a sensação e a posterior constatação de que está faltando dinheiro, quando medidas de correção poderiam ter sido tomadas se você vigiasse de perto suas finanças.

Esses tempos exigirão mais dedicação, cuidado e disciplina com sua vida financeira. Deixe de fazer isso e pagará preços mais caros pela sua irresponsabilidade e negligência. Aquele dinheiro pago em juros seria muito útil tanto para a manutenção de sua vida como, mesmo em tempos difíceis, realizar seus sonhos.

Não se iluda ou sofra o “Efeito Titanic”: aquela ideia de que sua vida (financeira) é infalível, que o que você tem é à prova de falhas – isso é pura ilusão. Pequenos erros furos acontecem e se percebidos com antecedência podem fazer com que você tenha uma viagem sem muitos percalços. Mas se não cuidar desses erros, eles se acumularão e afundarão o seu navio, a sua vida financeira pessoal. A agilidade é determinante para que você possa consertar, encontrar soluções e minimizar perdas. Já temos exemplos de sobra que essa forma de governar não funciona.

Faça o dever de casa: controle seu dinheiro, registre seus gastos e recebimentos, projete despesas e receitas para o futuro, e, se for realizar qualquer decisão de consumo, seja uma pequena compra ou aquisições maiores, avalie se é possível assumir o compromisso. Não faça contabilidade mental: coloque as projeções no papel ou, melhor (porque é mais fácil), numa planilha.

Apertemos o cinto. Fortes turbulências adiante!

(a data da publicação do post foi espontânea, apesar de sugestiva!)

31 de agosto de 2015

A intenção positiva escondida nos gastos por impulso

Tem sido muito recorrente entre os clientes que atendo a reclamação em relação aos gastos impulsivos, pelo menos antes de começarmos a trabalhar juntos ou mesmo no início do trabalho. Isso não se resume apenas às mulheres, alvos do estereótipo do consumo exacerbado: os homens também consomem sem critério ou sem reflexão prévia.

Todos os gastos, ou melhor, todo uso de dinheiro tem um motivo emocional em essência. Você pode pensar que, por exemplo, pagar a conta de eletricidade não tem motivo emocional algum, mas tem: o que você sente quando está de noite e pode acender a luz, coisa que séculos atrás era impossível? Segurança, conforto? O que você sente quando abre a sua geladeira e tem lá seus alimentos conservados? Ou o que você sente quando vai para o banheiro, abre a torneira do chuveiro e pode desfrutar daquele banho quentinho, gostoso, relaxante? No fundo, no fundo, todo e qualquer gasto é emocional, afinal, o dinheiro é um MEIO de troca por algum tipo de valor. Posso ficar aqui escrevendo sobre vários outros exemplos, mas deixo isso para você, caro leitor. Se quiser, inclusive, participe escrevendo nos comentários.

Esclarecido esse ponto, é possível compreender que os gastos impulsivos são emocionais. Muitas das vezes por conta de emoções não compreendidas. E, por si só, o ato de realiza-los é um comportamento (mesmo um comportamento inadequado). Aquele dinheiro que foi gasto desnecessariamente, impulsivamente, poderia ser poupado ou mesmo direcionado para outros gastos mais importantes: seu bem-estar e sua manutenção de vida, não é?! Aquele novo celular que você comprou na semana passada só porque o seu “não é mais da moda” ou aqueles três pares de sapatos que são tão lindos que combinariam com aquela bolsa verde-limão que você não usa há três anos e está no fundo de seu armário seriam P-E-R-F-E-I-T-O-S! E aquela camisa que você comprou que vai ficar junto com outras cinco ainda com etiquetas que, no final das contas, você nem vai usar mesmo. E aquele lazer desenfreado que, chega sábado à noite, você e sua namorada não planejaram direito o final de semana e vão para a rua comer, gastando muito dinheiro toda semana em restaurantes. Tem algo muito mais profundo acontecendo: tem um fator emocional não atendido que está gritando e está se expressando em consumo impulsivo.

É errado comprar? Não, não é. Como disse, o dinheiro é um meio de troca. Se não vai ser trocado para consumir hoje, em algum momento no futuro (caso seja poupado e posteriormente investido) será consumido. É inadequado gastar dinheiro à toa (na verdade desperdiça-lo) e gastar muito mais do que suas finanças comportam. É fundamental respeitar o dinheiro, pois, como diz o ditado, “dinheiro não aceita desaforo” – e para respeitá-lo é essencial que você compreenda as suas motivações, as emoções por trás de suas vontades impulsivas.

Um dos princípios fundamentais da programação neurolinguística diz que “todo comportamento tem uma intenção positiva dentro do sistema interno da pessoa e de suas opções”. Isso significa que as pessoas fazem a melhor opção que podem dentro das escolhas EMOCIONAIS que dispõem em determinado momento. Além disso, todas essas ações têm um propósito maior, positivo. Se uma pessoa, dentro de sua história de vida, dos conceitos, crenças e valores que tem sobre dinheiro, consumo, investimentos, poupança (e, na verdade, sobre qualquer outra coisa) tem uma quantidade limitada de opções comportamentais, ela tende a REAGIR dentro daquele espectro de opções.

Por exemplo:

Um jovem rapaz tem gastado todo seu dinheiro, proveniente do seu trabalho, em festas e curtição, saindo todos os finais de semana e gastando tubos de dinheiro. Existem ocasiões que ele gasta metade de sua remuneração em uma só noite. Porém, ele percebe que esse comportamento está prejudicando, pois ele não forma reservas, não junta dinheiro, seja para fazer uma viagem bacana para o exterior ou mesmo para adquirir algum bem (um carro, por exemplo). Mas ele não consegue mudar. Tenta guardar dinheiro, mas, “sem perceber”, acaba torrando tudo aquilo que tinha guardado na expectativa de que depois ele vai ter mais e poderá guardar dinheiro, que se esforçará mais no próximo mês. Como que ele poderia sair dessa impulsividade toda?

Existem várias atitudes a serem tomadas. Uma das primeiras, conforme você deve imaginar, é que, se ele ainda não tem, deve assumir o controle de suas finanças – ou você controla o seu dinheiro ou ele guia a sua vida. Com esse controle é mais fácil identificar padrões de consumo e é possível determinar orçamentos, estabelecendo limites para o gasto do dinheiro, direcionando-o. Mas só isso não freia o comportamento impulsivo, pois, mesmo com o controle, em algum estalo emocional, todo planejamento pode ser comprometido.

O que fazer?


Esse é um processo de autodescoberta fabuloso. Como foi dito: todo comportamento tem uma intenção positiva. No caso do jovem rapaz, ele usa seu dinheiro procurando alguma finalidade maior, positiva. De forma super simplificada, nossas intenções profundas se resumem a 6 necessidades humanas que podem ser traduzidas tanto em termos neutros, positivos e negativos dependendo do comportamento e do contexto conforme foram descritas e identificadas por Anthony Robbins (num post posterior descreverei cada uma com mais detalhes):

1) Necessidade de Certeza/Conforto: seres humanos, na maioria das vezes, procuram evitar a dor e procurar o prazer – isso que nos mantém vivos, inclusive. Essa necessidade pode ser traduzida em outras palavras: estabilidade, segurança, tranquilidade, sobrevivência e etc.

2) Necessidade de Incerteza/Variedade: nós gostamos das surpresas da vida. Ela se traduz em desafios, mudanças, estimulação e enfrentar o desconhecido. Essa necessidade se confronta com a primeira, criando um paradoxo necessário: se atendermos apenas a primeira, a vida se torna monótona, rotineira; é necessário ter um grau de imprevisibilidade para fazer com que a vida valha a pena ser vivida.

3) Necessidade de Significado/Importância: todo ser humano procura se sentir especial, importante, único, diferente, exclusivo, autêntico – seja para si ou mesmo para os outros.

4) Necessidade de Amor/Conexão: compartilhar sentimentos e emoções com as outras pessoas. Dar e receber atenção dos outros. Os seres humanos precisam de amor para sobreviver, desde o nascimento até a fase adulta. Isto porque somos animais gregários, ou seja, somos incapazes de viver bem sozinhos.

Essas 4 primeiras necessidades são básicas, fundamentais para qualquer ser humano. E existem as duas últimas necessidades, consideradas necessidades do espírito. Pode ser que atendamos as 4 primeiras e ainda fique aquele sentimento de incompletude. Por isso, pode ser importante atender também às outras duas:

5) Necessidade de Crescimento: progresso – em nossos relacionamentos, em nossas profissões, em nossos negócios, em nossa vida espiritual, em nossas finanças, em nosso corpo físico e em nossa saúde física e emocional.

6) Necessidade de Contribuição: doar, cuidar, ajudar, contribuir, ensinar o bem, são alguns dos meios e satisfazer esta necessidade tão nobre.

Voltemos ao jovem rapaz!

Quais necessidades podem estar sendo preenchidas de forma negativa com o comportamento impulsivo de gastar todo seu salário em festas e baladas?

Só a própria pessoa pode dizer. Só você pode dizer o motivo de SEU comportamento impulsivo. No caso dele, PROVAVELMENTE, tem a ver com a necessidade de Incerteza, Sentir-se Único e/ou mesmo sentir Conexão. Só quem pode avaliar é a própria pessoa. Mas é aí que entra o “pulo-do-gato”:

Descobrindo a intenção positiva profunda, qualquer que seja ela, você pode ESCOLHER algum NOVO COMPORTAMENTO POSITIVO que seja EMOCIONALMENTE TÃO BOM QUANTO OU MELHOR QUE AQUELE que você vem manifestando e quer mudar.

Parece racional demais? Acredite, não é. Você tem que SENTIR que aquilo que você definiu como alternativa para atender a intenção profunda é emocionalmente equiparável. Senão não funciona. Você só está decidindo deliberadamente o rumo de sua vida, direcionando melhor seus comportamentos de forma que se sinta satisfeito e de modo que  possa alcançar seus objetivos. O jovem rapaz pode continuar a ir às festinhas e baladas, mas, provavelmente, será uma decisão pensada, não impulsiva.


Gostou? Participe conosco nos comentários e compartilhe com seus amigos!

9 de agosto de 2015

[DIVULGAÇÃO] PRACTITIONER em PNL com Mauro Pennafort - BH/MG, setembro/15

Mauro Pennafort estará em Belo Horizonte para ensinar NA PRÁTICA como usar a Programação NeuroLinguística! No final de julho/15 fiz o curso de Habilidades Essenciais da PNL com ele no Rio de Janeiro/RJ e não tem como deixar de recomendar a formação em Practitioner em PNL!

Practitioner é o curso oficial que habilita o aluno a atender e ter clientes de PNL.

É também a primeira e mais importante formação em PNL porque contém os alicerces de toda essa arte e ciência.

Nesta formação você vai aprender de verdade as ferramentas que Tony Robbins, Paul McKenna e tantos outros grandes líderes do desenvolvimento pessoal vem usando há décadas para mudar positivamente milhões de vidas.

Participe. São apenas 20 vagas.

Informações no link www.sejaexcelente.com/pnlbh/


4 de agosto de 2015

O mito da estabilidade do funcionalismo público no Brasil

“O Estado do Rio Grande do Sul não tem dinheiro para pagar 85% de seus funcionários públicos, incluindo funcionários da ativa, aposentados e pensionistas. Os salários deste mês estão agora sendo pagos em 3 parcelas, deixando, infelizmente, para os servidores uma enorme insegurança sobre os próximos salários a receber e uma revolta demonstrada por muitos nas ruas de Porto Alegre. Lamento profundamente essa situação que envolve várias famílias que acreditaram estar seguras por serem ou terem sido empregados do governo.

Quando falta o alpiste na gaiola, o pássaro preso não tem nada mais o que fazer a não ser lamentar-se por sua fome. Por outro lado, o pássaro livre tem a escolha de procurar por comida em qualquer lugar e para lá, voa com as suas próprias asas.

Sem querer ser repetitivo, ESTABILIDADE NÃO EXISTE. ”

via Canal Geração de Valor (link no Facebook)

Essa notícia, infelizmente pode ser corroborada pelo jornal O Globo nesse link.



Não estou tirando nem aliviando o fato de que esse fato é extremamente preocupante, mas quero aproveitá-lo para atentar sobre a responsabilidade de que cada um tem sobre suas vidas. Deixar de receber seu salário devido aos serviços prestados ao poder público é como deixar de receber seu salário porque a empresa em que trabalha não lucra e, consequentemente, não tem recursos para pagar seus funcionários. Situação muito, muito complicada.

Porém, se observarmos a questão da responsabilidade individual e da mentalidade de estabilidade do serviço público, conseguimos perceber que os conceitos estão, no mínimo, limitados. Como publicado no post: estabilidade não existe. É necessário, claro, que exista o funcionalismo público, para que os órgãos do Governo, Estado e Municípios possam funcionar – afinal, em qualquer instituição é necessário ter pessoas para fazerem o trabalho. Porém, já conversei com muita gente e as que optaram por seguir carreira pública prezam pela estabilidade. Não estão errados, é claro. Mas não podem se limitar a isso. Muitos (e muitos mesmo) prezam pela garantia de remuneração, de que só são "demitidos" (exonerados) se fizerem uma besteira muito grande em seus cargos. Pode até ser verdade, mas ainda sim isso é uma ilusão. Contudo, um servidor público tem vários benefícios, em muitos casos remunerações bem elevadas e, devido à PROVÁVEL renda “estável” (porque agora, mais do que nunca, isso é prova de que não podemos nos dar ao luxo da constância de remuneração), nutrem a ilusão de que o futuro está garantido. Balela.

Como qualquer pessoa que trabalha, os servidores públicos TAMBÉM devem realizar as tarefas básicas das finanças pessoais (gastar menos do que se ganha, faze orçamentos pessoais, poupar dinheiro), melhorarem seus conhecimentos em educação financeira, entenderem e aplicarem o aprendizado relacionado aos investimentos em suas vidas.  Não dá e nunca deu para depender da máquina governamental. Aposentadoria SÓ pela Previdência Social é cometer suicídio com o seu eu futuro. Pense sobre isso. Reflita por um momento, especialmente se você é funcionário público (de qualquer esfera: municipal, estadual ou federal).

Você vai deixar a responsabilidade do seu futuro entregue nas mãos do Governo?


20 de junho de 2015

[VÍDEO] Precisa ser CHATO cuidar das finanças?

Tem muita gente que fala que não controla o seu dinheiro porque o processo é chato, que dá trabalho. Mas será que PRECISA ser chato mesmo?

Confira no vídeo da semana no canal da Criterion, com Phillip Souza.


11 de junho de 2015

[VÍDEO] Os 7 PECADOS e as 7 PUNIÇÕES nas Finanças Pessoais

Os seres humanos não sabem de onde vieram e muito menos para onde vão após nossa breve existência na Terra. Algumas religiões pregam essencialmente dois destinos: paraíso ou inferno. Mas e se existisse um inferno na terra? Pois é, ele PODE existir: o inferno financeiro. Descubra mais assistindo ao meu novo vídeo no canal da Criterion.



2 de abril de 2015

E se você vivesse por 100 anos?

Você já parou para pensar que essa indagação pode estar muito mais próxima da realidade do que você pode supor? Talvez demore algumas décadas (ou muitas) para que você chegue a essa idade ou mesmo próximo à ela. Mesmo que não chegue aos 3 dígitos, é bem provável que chegue nos 8 ponto alguma coisa, 9 ponto alguma coisa (haja potência!). Para se ter ideia do cenário no Brasil: segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, existiam 3.906 centenários, em 1982; 7.325, em 1992; 9.140 em 2002; e (mais recentemente) 32.134 centenários em 2013 – a quantidade mais que TRIPLICOU em apenas UMA década.


Duvida que você pode chegar nessa idade? Eu não. Lógico que podem acontecer dezenas de coisas ao longo do caminho que podem te impossibilitar alcançar essa admirável idade: você pode morrer em um acidente, ter uma doença, sofrer um atentado contra sua vida – não vou ficar enumerando possibilidades macabras, mas podem acontecer, já que estamos de falando de futuro, lidando com o fator imprevisibilidade. Mas e se nada disso acontecer? E se você chegar lá, como será a sua vida? Como estarão as suas finanças?

Quando as pessoas pensam em aposentadoria têm em mente alguns estereótipos: momento de “pendurar a chuteira”; provável fase do tédio; sem energia e disposição por estar aposentado e coisas que relacionam velhice à total perda de produtividade e importância. Acredite, as coisas podem ser bem diferentes: pode ser que nesse momento, apesar de talvez não ter o mesmo super vigor físico da fase dos 2.0 ou 3.0, você descubra ou desenvolva novas habilidades. Tem pessoas que expressam seus dons artísticos quando chegam à melhor idade: descobrem a pintura, a música, a dança, as artes. Tem pessoas que continuam se dedicando à sua missão de vida: o trabalho nunca foi trabalho – continuam a se dedicar às suas atividades profissionais, pois é ali que se sentem realizadas, contribuindo para o mundo. A forma de usar esse novo tempo é escolhida usando a criatividade e explorando ainda mais seus dons, desde que a pessoa não desista da vida.

Mas e as finanças? Será que isso pesa em idades avançadas? Sim, pesa. E muito. Em países onde o idoso tem melhores condições que aqui no Brasil (leia-se países da Europa) a condição financeira é importante até certo ponto. Quando as condições necessárias são atendidas (cuidados, acompanhamento, médicos e tratamentos prontamente disponíveis) o que incomoda são os problemas de saúde que tendem a ser inevitáveis: o problema cardíaco que traz desconforto, a dor nas articulações, cansaço, e vários outros problemas decorrentes da idade. Porém, aqui no Brasil, apesar de uma quantidade já expressiva e com tendência a crescer bastante nas próximas décadas, o fator financeiro tem um peso ainda mais significativo. Educação financeira ainda é assunto para poucos – não porque não existe acesso, mas ainda temos muito a evoluir em termos de consciência, em termos de aprender a cuidar bem do dinheiro. Muitos adultos ainda não sabem lidar com as próprias finanças, pois esse é um assunto que não veio de berço. Mas isso, de forma alguma, é justificativa para deixar essa ponta solta.

Há décadas atrás, talvez na época de nossos avós, era muito comum encontrarmos famílias grandes com 5, 6 filhos ou mais. O peso para sustentar o vovô e a vovó era menor. Hoje a situação mudou: atualmente a taxa de natalidade está próxima de 2 herdeiros, fazendo com que o peso desses custos aumente bastante. Contar com os filhos pode não ser a melhor opção. De acordo com as estatísticas das operadoras de planos de saúde, após os 59 anos os custos com saúde são cerca de 6 vezes maiores que a primeira faixa de atuação (de 0 a 18 anos). Até para essas empresas o modelo terá que ser diferente (e, acredite: essas empresas já estão atentas à essa tendência).

Então, o que fazer? Mamãe sempre diz que “prevenir é melhor que remediar” – num cenário ruim, o remédio no futuro pode ser pouco efetivo. Qual é a prevenção? O primeiro passo fundamental é cuidar melhor de você mesmo, procurar ter melhor saúde. No acúmulo, ao longo de décadas de cuidados com a sua própria saúde, você tende a depender menos de medicamentos, a contrair menos doenças. Estou falando de se alimentar direito, deixar de comer certas coisas que, apesar de muito gostosas, nos fazem mais mal que bem; se exercitar todos os dias (essa coisa de “regularmente” não costuma funcionar: a prática de exercício físico tem que se tornar hábito diário, seu corpo tem que “pedir” para se mexer); cuidar das emoções; alimentar a mente (ler, aprender coisas novas – quem sabe um novo idioma? –, viajar). 

Tomadas as devidas precauções com os cuidados com a saúde, vem o cuidado com a saúde financeira. Sim, a fórmula é a mesma de sempre: gastar menos do que se recebe e investir BEM a diferença. Você deve controlar o seu dinheiro para poder gerenciá-lo adequadamente. Quanto mais tempo você tiver para realizar esse investimento de longuíssimo prazo, melhor. Mas não desanime e nem “chute o balde” se você já é um adulto maduro (40, 50 anos mais ou menos): sempre é tempo de fazer a coisa certa. Tem muito chão para percorrer e pode, sim, viver uma melhor idade. No meio do caminho também é essencial contratar um bom plano de saúde. E bons planos de saúde custam (um bom) dinheiro.

Quanto de dinheiro você vai precisar? Isso é assunto para outro artigo, mas considere que seus gastos mensais serão na casa de 70% a 80% do que consome em sua vida ativa – e, dependendo do seu padrão de vida, a aposentadoria da Previdência Social pode ser insuficiente (não dependa do Governo, por favor!). Detalharemos isso melhor no futuro.

Grande abraço e não se esqueça: cuide bem de você e de seu futuro!

17 de fevereiro de 2015

Um aviso (quase) inconsciente

Não, esse não é um post sobre finanças pessoais ou investimentos. É um post sobre um furto.

Além de desenvolver meu trabalho como educador financeiro e consultor em finanças pessoais, também desenvolvo um negócio de mentoria em marketing multinível em uma empresa da indústria do bem estar que, dentre várias atividades, uma delas tem a ver com a distribuição dos produtos de nutrição.

Carnaval, folia e... negócios, claro! Ontem no início da noite fui encontrar um amigo e mentorado para entregar alguns produtos que ele havia me pedido e acabei também ficando algumas horas em sua companhia e de outro amigo. Aqui em BH está chovendo nesses dias de Carnaval: hora chove, hora estia; ontem caiu um dilúvio enquanto me encaminhava ao encontro desse amigo. Para minha sorte nada de chuva forte quando tive de andar até o local de encontro. Nos encontramos, depois decidimos comprar capas de chuva (apesar de estar com guarda-chuva estava de mochila com um de meus livros –Subliminar, de Leonard Mlodinow–); cheguei até comentar que a capa era uma proteção contra furtos, já que cobria o corpo todo e dava mais segurança devido à inacessibilidade aos bolsos da calça. Andamos, conversamos, e, mais tarde decidi ir embora. Já era tarde, 23:00 mais ou menos.

Não fui de carro à Savassi; imaginei que estava muito cheio e seria difícil estacionar. E assim estava. Então fui e voltei de ônibus. Estava cansado e com muito sono. Meu celular tem vários alarmes: muitos deles para avisar sobre quando medir minha glicemia por conta da diabetes e outros para acordar, tomar insulina e dormir (sim, uso alarme para dormir senão fico trabalhando ou mesmo navegando na internet até de madrugada, o que acaba atrapalhando). Bom... ele despertou às 23:30. Tirei da mochila, desliguei o alarme e coloquei-o novamente no bolso da mochila, com zíper. Pensei assim: “ah... se me roubarem esse celular tanto faz... ele não vale nem R$ 100,00 mesmo”. Pensamento estranho, né?! Afinal, estava indo para casa e já estava dentro do ônibus. Algum tempo depois um rapaz (só lembro que ele estava com blusa azul) sentou ao meu lado; conversava com as pessoas atrás de mim – parece que eles se conheciam. Não dei ideia; nem sei onde ele desceu, na verdade. Bom, algo corriqueiro, comum.

Desci do ônibus e estava com muita, mas muita fome. Porém, antes de descer eu observei que tinha um rapaz vestido de preto sentado atrás de mim e que me olhava com atenção. Achei estranho, mas ignorei: a minha fome era maior – estava com princípio de hipoglicemia (fique sem comer muitas horas... a fome de leão que você vai sentir, junto com uma tremedeira e tontura pode ser caracterizada como uma hipoglicemia que, no caso de uma pessoa diabética, tende a ficar ainda mais forte). Rapidamente cheguei em casa e comi. Depois que a sensação passou, fui tirar as coisas da minha mochila: livro, caderno e... cadê o celular? Olhei com calma, tirei TUDO da mochila e nada. Poxa... perdi o celular! Mas pera aí: eu desliguei o alarme e o coloquei de volta DENTRO da mochila. Peguei o celular de minha mãe e comecei a ligar para meu número: número ocupado. Liguei várias vezes até que em algum momento alguém atendeu: parecia que a pessoa estava andando (meu pai escutou a ligação, pois tinha deixado no viva-voz). Liguei várias vezes e só chamava, até que hoje de manhã, tentando ligar novamente (vai que o celular de alguma forma caiu, alguém pegou e poderia devolver!?) o celular dava como desligado. Bom, paciência...

Não estou acusando ninguém, mas PROVAVELMENTE um “mão leve” me furtou! Pode ter sido o rapaz de azul ou o rapaz de preto ou outro qualquer – na verdade, tanto faz. Tomei as providências necessárias: entrei no site da operadora, acessei minhas informações e bloqueei meu chip (agora só tenho que ir à uma loja da operadora, pagar por um novo chip e resgatar meu número) e bloqueei o código IMEI (espécie de “chassi” do celular). Já encomendei outro aparelho e nos próximos dias deve chegar. Bom, infelizmente entrei para a estatística: só no mês de janeiro desse ano (2015) tem contabilizado na CEMI (Cadastro de Estações Móveis Impedidas) uma quantidade de mais de 5 milhões de aparelhos bloqueados por furto ou roubo – muita coisa, infelizmente.

Mas porquê desse relato pessoal? Seguinte: meu inconsciente tinha me avisado da GRANDE possibilidade de ocorrer o evento. Relembrando: “ah... se me roubarem esse celular tanto faz... ele não vale nem R$ 100,00 mesmo”. É IMPRESSIONANTE como a nossa intrincada maquinaria chamada cérebro que tem milhares de segredos não-revelados, mostrou o que poderia acontecer naquela viagem. Não sei quem foi e muito menos como foi, mas fui avisado. "Ah... mas é muito preconceito dizer que posso julgar os outros pela cara". Não é bem assim. Nesse mesmo livro que estava carregando –Subliminar– o autor descreve em um de seus capítulos EXATAMENTE isso que acabei de expor: por algum motivo que atualmente está um pouco além de nossa compreensão racional, conseguimos “sentir”... melhor dizendo: perceber o que pode acontecer e quem pode ter sido o autor da ação. Ele descreve isso com o exemplo de um filósofo e cientista estadunidense do final do século XIX, Charles Sanders Pierce: em uma viagem de barco a vapor de Boston à Nova Iorque, Pierce teve seu relógio furtado. Notificou o furto e insistiu que toda a tripulação se apresentasse no convés do barco. Caminhou em círculos por alguns minutos e não demorou a apontar um culpado. "Sem sombra de dúvidas eu sabia que era ele", descreveu. O tripulante, óbvio, negou e ficou por isso mesmo. Mas não para Pierce. Assim que saltou do navio contratou um detetive para investigar o caso. No dia seguinte, o detetive encontrou o relógio numa casa de penhores. Eles foram até o dono da casa e pediram para que descrevessem as características do homem que tinha empenhado o relógio: as características eram IDÊNTICAS ao homem que Pierce acusara.

Coisa de louco. E ponto para meu inconsciente! Ele tentou avisar, mas um não dei ouvidos.

Se quiserem descobrir mais detalhes sobre o que acontece na nossa mente de forma inconsciente leiam o livro que destaquei. É bem interessante, traz informações de como nossa mente funciona sem que percebamos.


Já aconteceu algo do tipo com você?

22 de janeiro de 2015

Como ficam seus investimentos em renda fixa após a taxa Selic ser ajustada para 12,25% a.a.?

Início de 2015 e já temos várias medidas para dar aquele arrocho no mercado financeiro e controlar a inflação que começou a se aquecer nos últimos anos, especialmente em 2014 (inflação oficial registrada pelo IPCA de 6,47% a.a., muito próximo do teto da meta estabelecida pelo COPOM [Comitê de Política Monetária] que é 6,5% a.a.). Desde o final das eleições 2014, essa foi a terceira alta da taxa Selic, a primeira da nova equipe econômica, encabeçada pelos ministros da Fazenda (Joaquim Levy) e do Planejamento (Nelson Barbosa) e pelo presidente do Banco Central (Alexandre Tombini).

Desde a metade do primeiro semestre do ano passado já conversava com meus clientes sobre a grande possibilidade de fortes ajustes em 2015 e 2016, pois a casa tinha que ser arrumada, independente do governo que assumisse a Presidência. Dito e feito. Acredito que é a sensibilidade que vai sendo adquirida pela experiência. E penso que esses ajustes e dificuldades tendem a aumentar e, talvez lá pelo final do ano de 2015, começar a diminuir. Mas 2015, em especial, é um ano de fortes ajustes. Tem que mexer e todos tendemos a sofrer, em maior ou menor grau. Estimam que a inflação de 2015 ultrapasse os 7%. Não sei... ainda é cedo para dizer. Mas, sinceramente, espero que não. Já tivemos aumento de impostos, inclusive, um dos mais impactantes, a elevação da Cide que é a taxa de imposto sobre os combustíveis. Em média, gasolina ficará (se já não está) R$ 0,22 mais cara; diesel R$ 0,15. O Governo precisa arrecadar para consertar erros do passado. E quem sofre nessa brincadeira é o povo. Espere um ano de desafios crescentes. 

E como que isso afeta os investimentos em renda fixa? Os fundos de renda fixa, na medida em que a taxa Selic aumenta, tendem a se beneficiar. A caderneta de poupança tem rendimento fixo: pode render, no máximo, 0,60% a.m., o que corresponde a 7,44% a.a. Os fundos de renda fixa, depois de descontado o IR (“come cotas” que acontece em maio e novembro), tem a cobrança de sua taxa de administração. Aqui, mesmo com taxa Selic mais elevada, ainda vale a recomendação de ouro: procure aplicar em fundos de renda fixa que tenha taxas de administração BAIXAS, de preferência, no máximo, até 1% a.a. Porquê disso? Quanto maior a taxa, menor a rentabilidade. Observe a tabela comparativa:

Fundos de Renda Fixa x Caderneta de Poupança



Ainda permanece o que disse e coloco um adendo: quanto menor a taxa dos fundos, melhor E quanto mais tempo seu dinheiro ficar aplicado, melhor!

Se a taxa Selic se mantivesse estável em 12,25% a.a. durante o ano de 2015 (o que acho pouco provável), um investidor que aplicasse R$ 10.000,00 nas diferentes modalidades teria o seguinte resultado:


É imperativo, portanto, pesquisar fundos de renda fixa com taxas mais baixas para não ser onerado.

Mas aqui entra um passo além: e como ficariam os títulos públicos federais – o Tesouro Direto? Você conhece essa modalidade de investimento? Que outras opções em renda fixa você consegue considerar além de caderneta de poupança e fundos de renda fixa?