Busca

19 de julho de 2011

Protegendo investimentos em ações: Hedge com Mini-Índice Futuro


Há um pouco mais de um ano atrás escrevi um post sobre mini-índice intitulado "Operando Mini-Índice Futuro". Porém, naquela oportunidade dei ênfase em "especular" com mini-índice. Neste post, de maneira diferente, quero abordar o derivativo financeiro como forma de proteção, de hedge.

Mas antes disso, vamos repassar alguns conceitos e a mecânica de funcionamento do instrumento.

O mercado futuro é diferente do mercado de ações. Aqui não se negociam "papéis" e sim contratos. Você pode tanto vender quanto comprar um contrato. Se você vende, tem a expectativa que o derivativo venha a ter uma redução no seu preço; por outro lado, quando você compra tem a expectativa de que ele vá subir. Simples assim. Mas como se lucra? Comprando o derivativo com uma cotação mais baixa e vendendo em uma mais elevada ou ao contrário. Para fechar uma posição vendida tenho que recomprá-la; e vice-versa: para fechar uma posição comprada tenho que vendê-la.

Vamos a outro conceito. Diferentemente do mercado de ações, no mercado futuro não é necessário ter todo capital para se operar um contrato. Como assim? Veja o exemplo a seguir:

Se um investidor dispõe de R$ 2.000,00 em sua conta e quer comprar ações da Petrobrás, por exemplo, que estão cotadas no mercado a R$ 20,00, ele poderá ter, no máximo, 100 ações - no final das contas ele está movimentando R$ 2.000,00. Por outro lado, com o mercado futuro não funciona assim. Digamos que o investidor queira comprar um contrato de mini-índice futuro à cotação de 60.000 pontos. Hoje, a margem de garantia inicial necessária para se operar um contrato está em torno de R$ 2.000,00. Mas essa não é a movimentação financeira feita no mercado: é apenas o dinheiro que é necessário para se operar 1 contrato. Mas quanto que se movimenta no mercado? Vamos aos cálculos.

O volume financeiro de um contrato de mini-índice é negociado multiplicando-se sua cotação de mercado (60.000 pontos, por exemplo) pelo fator 1/5 (ou 0,2, se preferir). Cada ponto no mini-índice vale, portanto, R$ 0,20 (existem algumas informações sobre Índice Futuro -que algumas pessoas chamam de "Índice Futuro Cheio ou Grande"- das quais não vou detalhar nesse post, pois o foco dessa publicação é para o pequeno investidor, apesar de ter a mesma mecânica). Então a movimentação financeira de um contrato é de: 60.000 x R$ 0,20 = R$ 12.000,00. 

Então, se o investidor comprou um contrato de mini-índice futuro a 60.000 pontos e vendeu esse mesmo contrato a 60.500 pontos, ele ganhou nessa operação, sem considerar custos, R$ 100,00 (60.500 - 60.000 = 500 x R$ 0,20 = R$ 100,00). Qual foi o volume financeiro operado? R$ 12.000,00 inicialmente e, depois R$ 12.100,00, daí o lucro. De quanto se precisou, de dinheiro próprio, para essa operação? R$ 2.000,00, aproximadamente (depende da corretora): lucro de 5% sobre o valor da margem de garantia inicial!

Comparando: para que o investidor tivesse 5% de lucro com as ações, elas teriam que subir 5%; porém, em virtude da alavancagem (já que no mini-indice se está lidando, nesse caso, com R$ 12.000,00, ou seja, 5 vezes mais que os R$ 2.000,00 próprios), o índice teve que oscilar 0,83% para obter o mesmo resultado. É aqui que muitos investidores falam que "vão ganhar muito dinheiro com esse negócio, é melhor que ficar comprando ações, é só ficar expert em análise técnica e bla bla bla". A alavancagem é tentadora, sem dúvidas. Mas, se não souber usar, como em qualquer derivativo, como em qualquer instrumento de renda variável, dá para se perder muito, muito dinheiro. Dêem uma olhada no post do ano passado e vão perceber que é maravilhoso, mas perigoso se não souber o que se está fazendo e porquê.

Gostaria de ressaltar algumas particularidades sobre margem de garantia: dependendo da corretora, não é necessário ter dinheiro líquido para operar mini-índice. Você pode dar em garantia outros ativos tais como ações (de boas empresas), títulos públicos e algumas instituições também aceitam CDB. Verifique com sua corretora quais são suas opções.

Vamos ao cerne do assunto de hoje: Hedge. Hedge significa proteção. Mas, como usar mini-índice futuro para proteger minha carteira de ações? É simples.

Vamos a outro exemplo.

Um investidor tem em sua carteira R$ 4.000,00 em Petrobras PN (PETR4), R$ 7.000,00 em Vale PNA (VALE5), R$ 8.000,00 em Banco do Brasil ON (BBAS3), R$ 1.000,00 em Localiza ON (RENT3), R$ 1.000,00 em Inepar PN (INEP4). Volume financeiro total de R$ 21.000,00. Nessa carteira existem 3 ações que pertencem ao Índice Bovespa (VALE5, PETR4 e BBAS3) e duas que não pertencem (RENT3 e INEP4). Se o mini-índice futuro segue o movimento do Ibovespa, como me proteger para uma queda do mercado, como tem acontecido nesse ano de 2011? E mais: os cálculos valem para ações que não estão listadas no Ibovespa? Depende do volume financeiro que essas ações representam em sua carteira.

Continuemos. Nessa carteira (PETR4, VALE5, BBAS3,INEP4, RENT3 de volume financeiro R$ 21,000) daria para vender até dois mini-índices. Dessa forma você fica comprado nas ações (que elas, inclusive podem ser dadas como margem de garantia para a operação, conforme já relatei) e vendido em mini-índice. Nesse caso não é (e raramente vai ser) um hedge perfeito. Qual o resultado dessa proteção? Se o Ibovespa despencar mais, muito provavelmente você perderá valor em sua carteira devido a redução da cotação das suas ações. Por outro lado, enquanto o Ibovespa estiver caindo, você estará ganhando dinheiro com mini-índice, compensando as perdas de sua carteira e, nesse cenário, como as ações estarão depreciadas e interesantes (!) você poderá, quando quiser, desfazer a operação embolsar o dinheiro do índice e aumentar seu patrimônio em ações. Perde com as ações, ganha com o mini-índice. Ou seja, protege o seu financeiro na bolsa.

Porém, por fim, é importante ressaltar uma característica importante de qualquer contrato futuro: os ajustes diários. Além da margem de garantia, é importante e fundamental que o investidor tenha dinheiro líquido em sua conta para que se ocorram os débitos e créditos diários. Como assim? Diariamente a Bolsa de Mercadoria e Futuros (BMF) "zera" a sua posição. Exemplo:

Hoje vendi um contrato de mini-índice a 58.000 pontos, então estou esperando que o Ibovespa desvalorize. No final do dia, por exemplo, aconteceu de o mini-índice fechar em 57.500 pontos. O que vai acontecer? Vai ser depositado, na virada do dia, R$ 100,00 em minha conta, em dinheiro. O mercado abre amanhã aos 57.500 pontos e no final do dia chega a 58.500 pontos. O que acontece? Sai da minha conta R$ 200,00: os R$ 100,00 que tinha ganhado mais R$ 100,00 de resultado negativo. Mas, no outro dia, a coisa fica vermelha: o mercado abre em 58.500 pontos e despenca fechando em 57.500 pontos. Ganho R$ 200,00 e volto a ficar com lucro de R$ 100,00.

Resumindo: esse vai-e-vem é constante. E, em minha opinião, do jeito que a coisa está se mostrando, além de bons descontos nas ações (liquidação, adoro liquidação na bolsa!), o Ibovespa tende a desvalorizar: e os índices futuros vão junto!

Antes de tomar qualquer atitude concreta, experimentem sem gastar: acessem e façam o cadastro no Simulador da BMF para poder experimentar o funcionamento tanto do mini-índice quanto dos outros derivativos (mini-dólar, café, milho, boi gordo, soja).

Por fim gosto sempre de ressaltar e enfatizar: Como tudo no mercado financeiro e de capitais, não recomendo que façam essa operação a menos que já estejam familiarizados, bem assessorados ou que saibam exatamente o que pode ocorrer.

No mais, bons investimentos!

16 de julho de 2011

Dúvida: qual a melhor alternativa para aplicar R$ 10 mil por três meses?

Recebi uma dúvida de uma amiga e gostaria de compartilhá-la com vocês.

A dúvida é a seguinte: "Tenho um colega que está trabalhando no exterior. Ele quer aplicar R$ 10 mil em algo mais rentável que a poupança, mas durante o prazo que vai ficar no exterior (3 meses). O que seria melhor para ele? Deixar na poupança ou existe algum investimento que renda mais que a poupança  neste curto prazo?".

Nesse caso é melhor que o colega deixe o dinheiro na poupança. Três meses é muito pouco tempo para outros investimentos renderem melhor e na poupança não há incidência de imposto de renda, enquanto na maioria dos outros investimentos, com esse valor de aporte terá incidência de 15% a 22,5% sobre o rendimento e mais alguma taxa, caso exista. Esse ano, mais do que 2010, estamos sofrendo pressão inflacionária, o que faz com que o custo de todas as coisas se elevem para acompanhar o consumo interno e outras variáveis. Mesmo que a inflação mensal seja maior que a rentabilidade da poupança, é preferível que, no curtíssimo prazo que ele tem (3 meses), deixe o dinheiro lá.

11 de julho de 2011

Casal: aprenda a investir de forma conjunta!

É redundante e inevitável, mas as primeiras e mais simples regras das finanças pessoais são:


Gaste menos do que se ganha

e

Invista (bem) a diferença.


Certo. Até então nenhuma novidade. Mas o ponto é: e quando se "junta as escovas de dente"? A regra ainda continua valendo, e deve-se observar alguns pontos importantes para não gerar fortes conflitos entre o casal e ganhar em tempo e eficiência quando se trata de investimentos. Com o casamento (além das escovas de dente) passa-se a ter dois salários, duas cabeças pensando, duas formas -muitas vezes- diferentes de lidar com o dinheiro: o que chamo de "modelo mental". Alguns têm o dinheiro como símbolo de liberdade, outros de status, outros sinônimo de prazer ou ainda aqueles com o sentimento de segurança. Significados diferentes e, em alguns casos, conflitantes.

Então, o que fazer se meu companheiro(a) lida de forma diferente num aspecto tão importante da vida? Penso que a resposta é criar um modelo para o casal. Por exemplo: digamos que em um casal, o marido carregue com ele o sentimento de que dinheiro deve ser acumulado para proporcionar liberdade: de escolha, de tempo, de consumo, etc; e a mulher, carregue com ela o sentimento de que dinheiro deve proporcionar prazer: prazer da compra, do impulso, de ajudar alguém, etc. São dois comportamentos conflitantes que, se mal entendidos, podem esquentar a relação: se a mulher gasta, o marido pode sentir que ela está minando a liberdade dele; por outro lado, se ele deixa de consumir e poupa, a mulher pode entender que é ele quem está tirando o direito dela viver. Complicado, não!? Mas é assim (e até pra pior) o princípio das ásperas brigas sobre dinheiro - mas o problema não é o dinheiro, mas a forma diferente com que cada um lida com ele.

Certo. Como resolver? O caminho começa pelo diálogo e compreensão do outro. O entendimento maduro do porquê da outra parte se comportar daquela forma. Não significa apontar os erros do outro em tom de acusação, NÃO! Muitas dessas atitudes estão relacionadas à vivência , ao aprendizado e às experiências passadas que cada um teve. Envolve, sim, reflexão e exposição de fatos e acontecimentos de ambos os lados. Depois de entendido, de assimilado o que ocorre do outro lado, pode-se estabelecer um modelo de conduta que seria interessante, importante e conveniente para o casal POR ESCRITO. Por que por escrito? Porque se o modelo for definido, e não for documentado, vai se perder nuances e detalhes importantes com decorrer do tempo. "Ah... mas isso não impede que se tenha brigas por conta de dinheiro". Não, acredito que não impeça. Mas, a partir do momento em que se decidiram "juntar as trouxas", uma "terceira entidade", o "nós", foi estabelecido e, como todo relacionamento, deve-se aprender com o outro e construir pontes, não barreiras. Quando acontecerem as brigas, pode-se recorrer à esse acordo mutuamente estabelecido em um momento em que ambos estavam de cabeça fria e redirecionar para a solução do(s) problema(s).

Após esse momento psicológico, vamos para a parte financeira. No livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos de Gustavo Cerbasi (Ed. Gente, 2004), o autor usa uma frase interessante: "Planos comuns jamais serão construídos de modo eficiente se tudo no relacionamento for dividido. Perde-se em eficiência, em organização e em resultados". Quero chegar à parte dos resultados, mas vamos discorrer um pouco sobre os outros aspectos.

Provavelmente, no casal, existe uma pessoa que é mais organizada em relação às finanças. Deve-se procurar unificar os orçamentos para simplificar e otimizar a gestão das contas. Inicialmente, não apontem ou critiquem determinado padrão de consumo, apenas registrem. Após levantarem as despesas, avaliem se sobra dinheiro (muitas vezes podem existir exageros ou "esquecimentos", o que é natural) e, se não sobrar o suficiente para seus planos de investimento (independência financeira, carro novo, casa nova, pós-graduação, viagem, etc), discutam e façam JUNTOS os ajustes necessários. Volto a lembrar que o casal deve planejar seu futuro, não somente o futuro individual. Preferencialmente, unifiquem os cartões de crédito avaliando quais deles oferecem mais vantagens - e acabem por economizar também em anuidades. E as contas bancárias, devem ser unificadas? Depende. O ideal é que isso aconteça e deve-se avaliar o melhor relacionamento bancário, as melhores condições, taxas e serviços; porém, o casal pode preferir manter contas separadas - só não se esqueçam que se tiverem mais de uma conta pagarão mais taxas, terão que administra-la (um pouco mais de trabalho), mas, às vezes, pode ser importante que cada um tenha a sua. De qualquer forma, façam esse processo de modo gradativo, dando espaço para que cada um aprenda com o outro - inclusive aprendendo novos hábitos e melhorando aqueles que são prejudiciais.

Chego, portanto, onde queria: resultados. As metas devem ser estabelecidas a dois. Porém, é muito provável que cada um tenha sonhos a serem realizados, realizações que ainda não puderam ser conquistadas. O parceiro gostaria de fazer aquela pós-graduação que teve de adiar para casar ou aperfeiçoar o francês para obter melhores oportunidades. Além dos sonhos conjuntos, cada um tem os próprios sonhos. E aí!? Separar os investimentos? Não, especialmente porque o dinheiro pode perder em eficiência quado está em menor quantia. Vamos exemplificar.

Digamos que o marido queira fazer uma pós-graduação que custe R$ 15.000,00 e que a parcela custe R$ 750,00/mês durante 24 meses à taxa de 1,5% a.m. Mas, ao mesmo tempo, a mulher queira fazer uma reforma na casa que foi orçada em R$ 8.000,00 e que tenha previsão de ser concluída em 3 meses. E, ao mesmo tempo, o casal decidiu poupar R$ 500,00/mês para sua aposentadoria daqui 25 anos. Deve-se colocar cada plano em um investimento diferente? Geralmente não. Nesse caso, apesar de se ter três objetivos diferentes, para não se perder eficiência, deve-se colocar o dinheiro num bolo só - respeitando, claro, o príncípio da diversificação e do perfil do casal (se quiserem dêem uma olhada no post do colega blogueiro Henrique Carvalho sobre Alocação de Ativos).

A maioria das pessoas, especialmente por falta de informação e imediatismo, fariam tais coisas "na raça": faz primeiro e depois vê como se paga. Mas ao adotarem essa atitude, pode-se pagar mais caro. Só para exemplificar: se se optar por fazer a pós-graduação financiada, o valor pago será de R$ 18.000,00 - 20% a mais do que o valor à vista. Além do mais, se a reforma for financeiramente mal planejada, pode vir a comprometer as contas domésticas ou, também, tanto a pós-graduação e (pior) o plano de aposentadoria (que gosto de chamar de plano para a independência financeira): e, normalmente, esse último pode ser o primeiro alvo. E mais: reformas levam somas vultosas de dinheiro em pouquíssimo tempo.

Mas como fazer as três coisas acontecerem? Primeiro: o casal deve entrar em acordo e decidir não abrir mão do seu plano de independência financeira - ele é muito importante, pois garante o futuro dos dois. Mas como atingir as outras duas metas? Uma sugestão seria definirem um prazo para a realização dos dois objetivos ao mesmo tempo. A reforma pode esperar? Se não for nada urgente, é provável que sim. A pós-graduação pode esperar? Muito provavelmente sim: os efeitos na carreira de uma pós-graduação -salvo algumas exceções- pode demorar a aparecer; as decisões financeiras impensadas não esperam. Então, digamos que ambos entrem em acordo e decidam adiar o consumo por 24 meses.

Simplificadamente, deveriam poupar R$ 960,00/mês durante esse período para atingir os dois objetivos (R$ 960,00 x 24 = R$ 23.040 (R$ 8.000,00 + R$ 15.000,00). Parte dessa parcela seria para a pós-graduação (R$ 626,09) e parte seria para a reforma (R$ 333,91). Observe o valor mais perceptível: a curso estará saindo mais de R$ 100,00/mês mais barato, se pensarmos em termos de parcela. Mas, e se usarmos o poder do investimento? Vamos considerar que a parcela de R$ 500,00 esteja em um investimento que renda 0,70% a.m. líquidos de inflação e Imposto de Renda. Se esse é o investimento adequado ao risco do casal, pode-se "potencializar" a parcela de R$ 500,00 com os R$ 960,00 a mais da pós e da reforma. Daí, não se perde em eficiência - pelo contrário: ganha-se bem mais. Uma maior quantidade de dinheiro concentrada tende a gerar mais dinheiro por conta do poder dos juros compostos e, dependendo do perfil do casal, pode-se ter acesso à investimentos mais rentáveis devido o maior volume financeiro aplicado.

Vamos aos cálculos: Parcelas de R$ 1.460,00 durante 24 meses à taxa líquida de 0,70%. Resultado: R$ 38.010,99. Tira-se R$ 23.000,00 e fica-se com R$ 15.010,99 do plano de independência financeira.

Comparemos resultados: se o casal fizesse a opção por financiar a pós-graduação, teriam gasto R$ 3.000,00 além do preço à vista; além disso, se também fizessem a opção de arcar com as despesas da reforma, muito provavelmente, o plano de independência financeira poderia ser comprometido (sabemos que quando se trata de reformas e/ou construção, acaba-se gastando um pouco mais do que o previsto). Com o planejamento financeiro, ganhou-se eficiência, pagamentos à vista, mais juros (R$ 1993,53 a mais) e realizações satisfatórias sem dor de cabeça.

Ah! Só para terminar: quando concluir alguma coisa importante bem planejada que atinja sucesso, não se esqueça de COMEMORAR! Afinal, o esforço sempre vale a pena!

1 de julho de 2011

Bem vindo à segunda metade do ano de 2011

Talvez, para algumas pessoas, essa seja uma época de férias: para quem está na escola, faz faculdade, com certeza! Por outro lado, deve ser um momento de reflexão e até de realinhamento das metas, pois agora é oficial e factual: metade do ano já passou.

Lembra da sua listinha de desejos, metas e objetivos que prometeu cumprir esse ano? É! É aquela mesmo que fazemos na época de Réveillon ou, quem sabe, no início de janeiro (a minha, particularmente, é feita antes do Natal, começando por volta do dia 15 de dezembro). Pois bem. É hora de avaliar o que você fez da sua vida nesse semestre que se passou. Se o semestre foi melhor do que esperava e talvez colocar mais algumas metas; se não foi tão bom assim, refletir e, principalmente, compreender o que deu errado e por que deu errado – aprender, enfim...

Aproveite esse fim de semana ou o momento em que julho tende a ser mais calmo (?) para avaliar, colocar no papel (é psicologicamente importante escrever e manter à vista seus sonhos e objetivos), e se determinar em cumprir da melhor maneira possível aquilo que você quer; ou seja: REALIZE!

Fica a dica ou o puxão de orelha ou a orientação! :-)