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31 de agosto de 2009

Questionamentos

Hoje vou ser bem breve falando sobre desenvolvimento:
  • Qual o último livro que você leu?
  • Domina os conhecimentos básicos da sua profissão?
  • Quais são os conhecimentos indispensáveis mobilizados para executar sua atividade de trabalho?
  • Busca conhecimentos financeiros para melhor gerir seu salário?
  • Você pensa em fazer um estágio extracurricular?
  • Durante seu estágio, como foi seu desempenho nas tarefas?
  • Tem um projeto pessoal de vida?
  • Você está satisfeito com a carreira que escolheu?
  • Você sabe quais são seus pontos fortes e fracos?

29 de agosto de 2009

Mudando de Rota

Esse texto, muitíssimo interessante, foi retirado do artigo "Mudando de Rota" de Elisabeth Cavalcante no site Somos Todos Um - STUM


A existência não pode ser forçada a ir com você.

... Eu estava hospedado em uma pousada, numa aldeia. Era uma aldeia muito pobre, mas ela estava cheia de muitos cachorros. Todos eles se reuniam à noite ao redor da pousada. Devia ser seu hábito usual. A pousada era um lugar agradável – grandes árvores, sombra, e eles costumavam ficar descansando lá toda a noite. Eu estava lá e um ministro estava hospedado lá.

O ministro ficou muito incomodado porque os cachorros estavam latindo, criando muita perturbação. A metade da noite havia se passado e o ministro não dormira, então ele veio até mim.

Ele disse: “Você está adormecido?”, Eu havia dormido rápido, então ele chegou perto de mim, me despertou e disse: “Por favor, diga-me como você pôde cair no sono no meio de tanto barulho ao seu redor. Pelo menos vinte a trinta cães estão aí e eles estão brigando e latindo e fazendo tudo o que os cães normalmente fazem. Então, o que fazer? Eu não posso dormir, será difícil para mim. Amanhã eu tenho que viajar novamente. Eu partirei de manhã cedo. O sono não aparece, e eu tenho tentado todos os métodos que aprendi e ouvi a respeito – cantando mantra, rezando para Deus, etc. Eu tenho feito tudo, mas nada acontece, então o que fazer agora”?

Então, eu disse a ele: “Estes cães não estão reunidos aqui por você ou para perturbar você. Eles não estão cientes que um ministro está hospedado aqui. Eles não leram os jornais. Eles são completamente ignorantes. Eles não estão aqui propositalmente. Eles não estão preocupados com você. Eles estão fazendo seu trabalho. Por que você está se deixando perturbar?

Então ele disse:
“Por que eu não deveria? Como não? Com tanto latido, como eu posso pegar no sono?”

Eu disse a ele; “Não lute com o latido. Você está lutando: este é o problema – não o barulho. O barulho não está perturbando você. Você está perturbando a si mesmo por causa do barulho. Você está contra o barulho, então você tem uma condição. Você está dizendo: “Se os cães pararem de latir, então eu dormirei”. Os cães não ouvirão você.

Você tem uma condição. Você sente que se a condição for preenchida, então você pode dormir. Esta condição está perturbando você. Aceite os cães. Não faça uma condição que “Se eles pararem de latir, então eu dormirei”. Apenas aceite.

Os cães estão lá e eles estão latindo: Não resista, não lute. Não tente esquecer aqueles barulhos.
Aceite-os e ouça-os: eles são belos. A noite está tão silenciosa, eles estão latindo de modo tão vital. Apenas ouça. Este será o mantra – o mantra correto: apenas ouça-os.

Então ele disse, “Ok, Eu não acredito que isto ajudará, mas como não há nada mais a fazer, eu tentarei. “Ele caiu no sono, e os cães ainda estavam latindo. De manhã ele disse: “Isto é milagroso. Eu os aceitei. Eu retirei minha condição. Eu ouvi. Aqueles cães se tornaram muito musicais, e eles latindo, seu barulho, não estava perturbando. Mais tarde, tornou-se uma espécie de canção de ninar e eu caí num sono profundo, por causa dela”.

Depende da sua mente. Se você é positivo, então tudo se torna positivo. Se você é negativo, então tudo se torna negativo, tudo se torna amargo. Então, por favor, lembre-se disto – não somente com relação a barulhos, mas a respeito de tudo na vida: se você sente que algo negativo existe ao seu redor, vá e encontre a causa no seu interior. É você. Você deve estar esperando algo, você deve estar desejando algo, você deve estar criando algumas condições.

A existência não pode ser forçada a seguir de acordo com você. Ela flui a seu próprio modo. Se você puder fluir com ela, você será positivo. Se você lutar com ela, você se tornará negativo e todas as coisas, todo o cosmos ao seu redor, se tornará negativo.

É apenas como uma pessoa que está tentando flutuar rio acima: então, a corrente é negativa. Se você está tentando flutuar contra a corrente num rio, então, o rio parecerá negativo e você sentirá que o rio está combatendo você – que o rio está empurrando você para baixo.

... O rio está completamente inconsciente de você, felizmente inconsciente. E é bom, de outro modo o rio iria para um hospício.
O rio não está lutando com você: você está lutando com o rio. Você está tentando flutuar corrente acima.

... A mente está sempre tentando ir contra a corrente, mover-se contra a corrente. Lutando com tudo, você cria um mundo negativo ao seu redor. Obviamente, isto tem que acontecer. O mundo não está contra você. Por que você não está com o mundo, você o sente contra você. Flua com a corrente, e então o rio ajudará você a flutuar. Então sua energia não será necessária. O rio se tornará um bote: ele levará você. Você não perderá nenhuma energia flutuando com a corrente porque uma vez que você flutue com a corrente você terá aceito o rio, a corrente, o fluir, a direção, tudo. Então, você terá se tornado positivo para ele. Quando você é positivo, o rio é positivo para você".

OSHO – em Vigyan Bhairav Tantra

27 de agosto de 2009

Saindo da Crise Financeira (Não se trata da crise mundial!)

Muito se fala da primeira grande crise financeira do mundo nesse novo milênio e século. Crise de 2008 pra cá, crise de 2008 pra lá...

MAS...

Como sair de uma crise quase constante da vida de um brasileiro comum? Como sair da Crise Financeira Pessoal?

Seguem alguns passos que podem fazer a diferença e dar um "norte" para desatolar e começar a ser financeiramente rico:

1. Administração de crise financeira

Uma crise financeira pessoal é um sério problema para qualquer pessoa. Depressão, ansiedade, baixa auto-estima, enfraquecimento da saúde são alguns dos efeitos de uma crise financeira pessoal.

O quadro fica agravado porque a pessoa se defronta com uma situação onde precisa dar o máximo de si para resolver o problema justamente no momento em que seu estado psicológico está debilitado.

Também nesse momento a pessoa freqüentemente precisa tomar decisões difíceis e fazer sacrifícios dolorosos que podem acarretar mudanças importantes em sua vida.

Por tudo isso, é relevante lembrar dois aspectos importantes:
  • A prevenção ainda é a melhor arma contra a crise financeira pessoal.
  • Uma vez instalada a crise financeira ou aos primeiros sinais de sua aparição, deve-se buscar uma solução o mais rápido possível.

2. Prevenção de crise financeira

A adoção de medidas preventivas para lidar com as crises financeiras tem dois objetivos básicos:
  • Permitir que a pessoa não seja surpreendida por fatos previsíveis.
  • Criar um plano de contingência para lidar com situações realmente imprevisíveis.
As recomendações seguintes ajudarão a prevenir as crises financeiras pessoais.

a. Ter e respeitar um orçamento de renda e gastos;
b. Não se endividar até o limite do orçamento;
c. Cortar o endividamento crescente;
d. Não se financiar a juros altos;
e. Manter um fundo de reserva para cobrir despesas extraordinárias;
g. Criar um plano de contingência para a lidar com a crise.


3. Enfrentando a crise financeira

Os caminhos para solucionar uma crise financeira pessoal não são muito diferentes daqueles utilizados pelos governos e pelas empresas. Eles se fundamentam em duas medidas básicas:
aumento da renda e redução dos gastos. Apesar de simples em seu enunciado, a implantação dessas medidas requer firmeza de decisão, ação e criatividade.

O aumento da renda geralmente significa trabalho extra. Não é fácil conseguir esse trabalho e quando obtido exige sacrifício do tempo dedicado à família ou ao lazer.

A redução dos gastos também é difícil por dois motivos. Em primeiro lugar exige algum trabalho de análise e controle. Segundo, reduzir gastos significa fazer sacrifícios, o que contraria a essência da natureza humana.

Como as medidas para aumento de renda ou redução de gastos exigem sacrifícios, as soluções são proteladas e a crise tende a se agravar.

O ponto fundamental para se obter o saneamento financeiro das contas pessoais é tomar as decisões certas e sem protelação. Quanto mais demoradas as soluções para os problemas financeiros pessoais, menores serão as chances de sucesso. Neste aspecto, a situação das pessoas é idêntica à dos governos na administração de suas contas.

Um programa de saneamento financeiro começa com a análise da situação financeira atual da pessoa e suas perspectivas de evolução num futuro próximo. Esta análise tem como objetivo fazer um diagnóstico preciso do problema, suas causas principais e secundárias. A partir daí serão buscadas as soluções.

Portanto, não basta examinar como as contas pessoais estão hoje. Também é preciso saber como elas ficarão mais à frente. O ideal é que a análise projete a situação financeira para um período de doze meses. Caso não seja possível fazer uma análise que cubra esse período, poderá ser adotado um prazo menor que não deve ser inferior a três meses.


4. Analisando a crise financeira

Um roteiro sugerido para analisar a crise financeira é o seguinte:
  • Qual é o problema financeiro e quais serão seus desdobramentos?
  • Se tudo correr bem como ficarão minhas contas?
  • Se acontecer o pior como ficarão minhas contas?
  • Qual é minha renda efetiva?
  • Como deverá se comportar a renda num futuro próximo, desconsiderando-se ocorrências imprevisíveis?
  • Qual é o orçamento de gastos efetivos?
  • Como deverão se comportar os gastos num futuro próximo, desconsiderando-se ocorrências imprevisíveis?
  • Existem gastos exagerados, desproporcionais?
  • Qual o peso dos juros no total dos gastos?

A resposta a estas perguntas facilitará a implementação de solução para o problema.

Uma vez obtida respostas para as perguntas mencionadas além de outras que a situação possa exigir, a pessoa deverá fazer uma projeção de entrada e saída de dinheiro - seu orçamento de pessoal de caixa .

Essa projeção é necessária porque o orçamento pode estar equilibrado em termos anuais, mas pode apresentar algum déficit ou sobra de caixa durante determinados períodos.

Para o mês em curso, essa projeção deverá ser efetuada em base semanal (talvez diária se a situação financeira estiver muito difícil), dando assim um maior detalhamento para as informações sobre a situação financeira imediata.

Para o resto do prazo (os onze meses seguintes, por exemplo) as projeções serão efetuadas em base mensal.


5. Encontrando as soluções

Depois que os dados e informações forem coletados na etapa de análise, será necessário encontrar as soluções. Para isso, é preciso responder às seguintes questões:
  1. As premissas usadas na análise do problema são realmente confiáveis?
  2. Qual a solução ideal para a crise financeira pessoal?
  3. Qual é a solução possível?
  4. Existiria um meio termo entre solução ideal e solução possível?
  5. A solução a ser adotada é arriscada? É flexível?
  6. Se existe mais de uma solução, qual delas deve ser escolhida?

Como foi mostrado antes, as soluções implicam basicamente em um aumento de renda, redução de gastos ou uma combinação das duas primeiras alternativas.


6. Aumento da renda

A solução ideal para os problemas financeiros seria um aumento de renda. Assim, não seriam necessários os sacrifícios impostos pelo corte dos gastos.

No passado, a saída clássica para os problemas financeiros era pedir um aumento de salário.

Entretanto, esta é uma situação passada. A realidade da economia nos dias de hoje obriga as pessoas a lutarem pelo seu emprego, não havendo espaço para reivindicações adicionais.

Em face desse quadro, o aumento de renda só poderá provir de trabalho ou atividade adicional. Isto significa trabalho extra à noite ou nos fins de semana ou a dedicação a alguma atividade empresarial, também com as mesmas limitações de tempo.

Quando se pensa numa solução provisória com o objetivo de lutar contra uma falta de dinheiro temporário, a solução do trabalho é mais factível. A pessoa já sabe que o trabalho extra não será definitivo e isto pode lhe dar ânimo para começar.

Caso a solução seja pela atividade empresarial, será uma decisão mais complexa porque ninguém abre um negócio para ter lucro no mês seguinte e encerrá-lo algum tempo depois. Além disso, dependendo da extensão da crise financeira, a atividade empresarial poderá ficar inviabilizada por falta de dinheiro.

A experiência tem demonstrado que o melhor caminho é o trabalho extra. E a melhor alternativa é aquele que pode ser efetuado em casa. Isto diminui o sacrifício e poupa tempo, pois evita o deslocamento da pessoa.

Algumas atividades são especialmente indicadas para a geração de renda extra. Elas não devem exigir investimento nem horários rígidos de trabalho. Alguns exemplos são: intermediação de serviços, telemarketing, marketing de rede, vendas, trabalhos em feiras e eventos, digitação, aulas particulares, consultoria, redação de textos.

A opção deve ser por soluções que propiciem entrada rápida de dinheiro e que combinem com as características da pessoa.

Além disso, é preciso ter o cuidado para que a atividade extra não prejudique o desempenho da pessoa em seu trabalho. Caso contrário a solução poderia se converter em um novo problema com a perda do emprego.


7. Redução de gastos

A redução dos gastos é uma das soluções mais utilizadas no processo de saneamento financeiro.

Diferentemente de geração de renda extra que pode depender de fatores externos, a redução de gastos é uma decisão que só depende da pessoa.

Para as pessoas que têm uma renda acima do nível mínimo de sobrevivência, na maioria de seus gastos existe algum espaço para redução.

O primeiro passo consiste em cortar os gastos supérfluos ou combater os desperdícios. Se ainda assim, as reduções se mostrarem insuficientes, será preciso tentar reduzir os gastos com mudanças estruturais em seu padrão de vida.

As medidas estruturais para redução de gastos implicam em dois tipos de mudanças nas despesas: adjetivas e substantivas.

Quando uma pessoa troca um carro caro por outro mais barato, para reduzir seu custo de transporte está fazendo uma mudança adjetiva. Por outro lado, se troca o carro por ônibus está implementando uma mudança substantiva.

- Reduções de custos não lineares geralmente dão os melhores resultados

Quando alguém estabelece uma meta de cortar 10% em todos os gastos, isto pode ser muito para alguns itens e pouco para outros. O resultado pode não ser satisfatório.

Um princípio importante a ser observado em todo esforço de redução de gastos é da materialidade.

Este princípio significa que os esforços devem ser dirigidos para aqueles itens de custo realmente significativos. Evidentemente não faz sentido desenvolver-se esforços para obter reduções de custos insignificantes.


8. Redução de pagamento de juros

As altas taxas de juros vigentes na economia brasileira estimula a expansão do crédito. Para muitas lojas, a maior parte do lucro é gerada pelas vendas financiadas. Este fato estimula a expansão das vendas a crédito com cheques pré-datados e carnês.

O crescimento explosivo do crédito caro tem contribuído para que o pagamento de juros ocupe um lugar de destaque nas crises financeiras que atingem a maioria das pessoas.

A principal medida a ser tomada com relação aos juros é reduzir o seu valor. Isto pode ser conseguido de três formas: redução de taxas de juros, alongamento de prazos de pagamento ou redução do principal devido.

26 de agosto de 2009

Vale a pena refletir na mensagem a seguir.


DE TODAS AS FORMAS DIGA AO MUNDO QUÃO BOM VOCÊ É, MAS...

Você deve deixar que os outros saibam de suas realizações, com as seguintes disposições: aja primeiro e certifique-se de compartilhar o crédito com os outros que te ajudaram ao longo do caminho. Um princípio fundamental da liderança que não mudou ao longo dos séculos é: Compartilhe o crédito do sucesso com os outros, mas assuma a culpa pelos fracassos sozinho.


Fonte: Pensamento do Dia de 26 de Agosto de 2009, Napoleon Hill Foundation.

25 de agosto de 2009

Artigo para o MBA



Estive pensando no que vou falar em meu Artigo de conclusão de Curso no MBA... Eu vou falar de Educação Financeira e Mercado de Capitais. Eu sou apaixonado pelo assunto e tenho maior clareza para discorrer sobre o mesmo. Falar sobre finanças pessoais, hábitos, atitudes, investimentos, dinheiro, dívidas (como sair delas, né?) e muito mais. Não sei se vai caber tudo no artigo, mas vou escolher os mais relevantes.


MAS não deixarei de escrever sobre Sustentabilidade. É um assunto que me intressa conhecer profundamente e compartilhar essa idéia e propósito.

Até mais ver!

24 de agosto de 2009

Hoje é meu aniversário! (Não postei ontem para postar hoje - hehehe)

Aprendi bastante nesse ciclo que se finda e começa um novo; conheci algumas pessoas importantes para minha formação pessoal e profissional; amadureci várias idéias; idealizei projetos, metas e objetivos e já estou caminhando em direção a eles.

É um momento de reflexão para mim, e acho que só a família sabe desse dia.
Não sou lá festeiro; muito pelo contrário. Talvez não tenha tempo hoje de fazer as minhas reflexões sobre a vida (normalmente as faço em meu aniversário e no final do ano), mas antes que agosto termine já estarei “realinhado”.

Bom, é isso aí! Parabéns para mim!

21 de agosto de 2009

Postura em frente ao PC

Hoje a maioria das pessoas sofre por conta de dores nas costas, varizes e uma série de outras doenças que merecem muita atenção.

Após muitos anos de estudos, os especialistas chegaram à uma posição que consideram ideal para se ficar na frente do computador. Veja abaixo as principais recomendações:

  1. Ajuste o encosto da cadeira de forma a deixar a sua coluna reta ao invés de deixá-la na diagonal;
  2. Ajuste a altura do seu monitor para ficar em linha reta com os seus olhos. Dessa forma você evita ficar dobrando o pescoço desnecessáriamente;
  3. Deixe o monitor reto e não na diagonal (inclinado);
  4. A distância entre o monitor e você deverá ser de, pelo menos, o tamanho do seu braço;
  5. Não coloque os pés muito junto da cadeira para não forçar as articulações do joelho e músculos das pernas. Deixe seus pés sempre um pouco a frente;
  6. Se a cadeira for alta para você, arranje um apoiador para os seus pés;
  7. Ajuste seu assento de forma a fazer com que seus braços fiquem em um ângulo de 90º com o seu antebraço;

Lembre sempre que seu corpo é seu maior bem. Cuide-se!

19 de agosto de 2009

Ferramenta de Gestão da Qualidade nipônica: os 5S's

A gestão da Qualidade é primordial para o estabelecimento e sobrevivência de uma instituição e para viabilizar o controle de atividades.informações e documentos. A meta é a boa prestação de serviços, de forma eficiente e dinâmica para que o solicitante fique satisfeito.

Dentre as muitas ferramentas que podem ser usadas pra implantar o Sistema da Qualidade total numa empresa ou instituição é o Programa 5S. Este é o ponto de partida e um requisito básico para o controle da qualidade, uma vez que proporciona vários benefícios ao setor. A ordem, a limpeza, o asseio e a autodisciplina são essenciais para a produtividade. Porém, este programa implantado sozinho, somente ele, não assegura o Sistema da Qualidade eficiente. É necessário haver melhorias contínuas, treinamentos e conscientização do pessoal quanto à filosofia da qualidade.

O Programa 5 S tem aplicabilidade em diversos tipos de empresas e órgãos, inclusive em residências, pois traz benefícios a todos que convivem no local, melhora o ambiente, as condições de trabalho, saúde. higiene e traz eficiência e qualidade.

De acordo com experiências de empresas que já implantaram o programa, a “chave” não é somente a aplicação dos conceitos, mas a mudança cultural de todas as pessoas envolvidas e a aceitação de que cada um deles é importante para melhorar o ambiente de trabalho, a saúde física e mental dos trabalhadores e o sistema da qualidade.

O conceito do Método 5S e as palavras surgiram no Japão, onde cada um destes conceitos começa com a letra “S”, por isso o método ser chamado 5S. Apesar disto, houve adaptação dos conceitos para a língua portuguesa, assim como adaptação em outros países que desenvolveram programas semelhantes para aprimorar a qualidade.

Mas é importante lembrar que implantar o programa não é apenas traduzir os termos e estudar sua teoria e seus conceitos. Sua essência é mudar atitudes, pensamento e comportamento do pessoal.

O Método 5 S

Conceito:
O Método "5S" foi base da implantação do Sistema de Qualidade Total nas empresas. Surgiu no Japão, nas décadas de 50 e 60, após a Segunda Guerra Mundial, quando o país vivia a chamada crise de competitividade. Além disso, havia muita sujeira nas fábricas japonesas, sendo necessária uma reestruturação e uma “limpeza”.

O país precisava reestrutura-se, organizar as indústrias e melhorar a produção
para ser compatível com o mercado mundial. O programa tem este nome por tratar-se de um sistema de cinco conceitos básicos e simples, porém essenciais e que fazem a diferença no Sistema da Qualidade.

Espanha e Inglaterra adotaram metodologias equivalentes, porém com nomes diferentes: “Teoria da Escova” e “Housekeeping”, respectivamente; mas a idéia é a mesma- sempre buscar o Sistema da Qualidade Total .

É possível eliminar o desperdício (tudo o que gera custo extra) em cinco fases, com base no método "5S". Foi um dos fatores para a recuperação de empresas japonesas e a base para a implantação da Qualidade Total naquele país. Os cinco conceitos foram introduzidos no Brasil posteriormente, em 1991, pela Fundação Cristiano Ottoni.

Os 5 conceitos são:
1.º S - SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO
CONCEITO: "separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário".

2.º S - SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO
CONCEITO: "identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente".

3.º S - SEISO - SENSO DE LIMPEZA
CONCEITO: "manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar".

4.º S - SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE
CONCEITO: "manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene".

5.º S - SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA
CONCEITO: "fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando os 5s's num modo de vida".

Objetivos do programa:
Baseado em sua própria elaboração, o Método 5S visa a combater eventuais perdas e desperdícios nas empresas e indústrias; educar a população e o pessoal envolvido diretamente com o método para aprimorar e manter o Sistema de Qualidade na produção.

É importante a alteração no comportamento e atitudes do pessoal. A conscientização dos integrantes da importância dos conceitos e de como eles devem ser usados facilita a implantação do programa.

A abordagem do programa deve ser aplicada como hábito e filosofia, não apenas no ‘house keeping” ( cuidar da casa).

Deste modo, o 5S auxiliará na reorganização da empresa, facilitará a identificação de materiais, descarte de itens obsoletos e melhoria na qualidade de vida e ambiente de trabalho para os membros da equipe.

Cada fase é intimamente ligada à outra, sendo também um “pré-requisito” para a consolidação da fase seguinte. Uma vez iniciado o processo, fica mais fácil dar continuidade à implantação do método. Consequentemente, haverá consolidação do Sistema da Qualidade e melhoria do desempenho geral no setor.

17 de agosto de 2009

5 dicas para tornar suas equipes mais produtivas

Esse artigo é bem interessante. De Christian Barbosa, do blog Mais Tempo


Esse é um tema grande para resumir em 5 dicas, mas como todo mundo sempre pede “listas rápidas e práticas”, aqui vai uma lista de 5 pequenas estratégias que você pode adotar para aumentar a produtividade da sua equipe:

1 – Defina prioridades, explícitas, lógicas e que todo mundo entenda. O que deve ser feito primeiro quando tiver duas demandas urgentes para serem feitas? Do cliente mais chato? Do mais estratégico? Do mais rentável? Defina! Explique! Clarifique! Faça um quadro se necessário para expor isso!

2 – Faça 1 reunião de alinhamento semanal de no Peanuts-Teamwork-Print-C12205002máximo 30 minutos. Foque em antecipar urgências da próxima semana e tarefas que estão pendentes entre os membros e terceiros.

3 – Exponha as tarefas! Na equipe, todos tem atividades que devem ser feitas no dia-a-dia, mas sem um sistema, cada um conclui, atrasa, enrola ou prioriza e ninguém fica sabendo (talvez só quando vira urgência). Quando você usa um sistema de colaboração de equipes, você expõe as atividades de todos, todo mundo vê o que tem para fazer, o que atrasou e o que está planejado. Magicamente, a produtividade começa a aumentar.

4 – Não tolere a ineficiência. Você dá feedback, conversa com o profissional, dá uma chance, dá treinamento, pede para a equipe apoiar e não tem resultados mesmo assim? É o momento de ajudar esse profissional a encontrar outro rumo.

5 – Gerencia a equipe, não as tarefas da equipe. Sabe qual a forma mais rápida de ficar totalmente sem tempo??? Querer administrar o planejamento individual da equipe. Coloque metas de prazo, crie atividades bem específicas, mas nunca entre para saber se vai fazer na segunda ou terça-feira! Esse problema não cabe a você. Você pode ajudar a priorizar, mas deixe o profissional livre para gerenciar sua semana.

15 de agosto de 2009

Sites sobre Sustentabilidade

Aqui você encontra sites com recursos e propostas em sustentabilidade.

Catálogo Sustentável - O Catálogo Sustentável armazena informações sobre produtos e serviços avaliados a partir de critérios de sustentabilidade e selecionados pela equipe de especialistas do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (GVces).

Banco de Práticas Sustentáveis- Banco Real

Instituto Wal-Mart

PRé Consultants is proud to be Gold Sponsor of the 4th International Life Cycle Management Conference, LCM2009

A Ambiental Santos é, no Brasil, exemplo de profissionalismo e respeito ao meio ambiente. Somos a única empresa deste setor que trata totalmente, os efluentes gerados na reciclagem do óleo vegetal.

NesteSitevocêencontra Bolsas e Sacolas Ecológicas (Ecobags), Camisetas, Camisas Pólo Ecológicas, Bonés, Chapéus e Viseiras, Blocos, Cadernos e Canetas Ecológicos

O Clube da Sustentabilidade é uma proposta inovadora, que combina um bom networking com informação de qualidade. Acreditamos que a sustentabilidade é melhor compreendida quando discutida e compartilhada. Fornecemos oportunidades para nossos sócios criarem relacionamentos duradouros e parcerias de sucesso, que tragam benefícios para a sociedade, o meio ambiente e reconhecimento para as instituições envolvidas


Guia de Fontes - Guia de Fontes para o Desenvolvimento Sustentável, um projeto da Fundação AVINA e A Iniciativa de Comunicação, que busca facilitar parcerias entre jornalistas/pesquisadores com especialistas e organizações sociais em 22 áreas de desenvolvimento sustentável.

Um Sonho Possivel - recursos e propostas em sustentabilidade.

Orbis - Observatório de Indicadores de Sustentabilidade com Sistema de monitoramento do desenvolvimento local - Selecione o ícone com a imagem de um ponto de interrogação (”?”) e então selecione a opção “Tour” para obter orientações de uso do sistema

OpenEco - comunidade online gratuita e aberta que tem como objetivo ajudar as empresas a calcular, comparar e reduzir a emissão do gás causador do efeito estufa, o GHG (green house gases)

Iniciativas de Comunicação - guia de fontes de projetos e iniciativas para o desenvolvimento sustentável

Planeta Sustentável - discutir, informar e produzir conhecimento sobre SUSTENTABILIDADE é a missão do PLANETA SUSTENTÁVEL

Mundo Sustentável - comunicação em sustentabilidade

Revista Sustentabilidade

Fórum HBR Green - Fórum da Harvard Business Review para a Sustentabilidade (em ingles)

Mude o Mundo - Idéias para mudar mudar o mundo

Ecotece - Fibra Ética: Algodão Orgânico

Condomínio da Biodiversidade - Práticas de Conservação Ambiental

Programa Estudante HidroGênio Paraná

Esquecimento Global - Blog com o objetivo de divulgar soluções e ações cotidianas para minimizar os impactos no meio ambiente e garantir a sustentabilidade do planeta Terra.

Mais Projetos - Educação para a Sustentabilidade

Diálogos Sustentáveis - Educação para a Sustentabilidade

A situação real das mudanças climáticas

Caderno das Águas - Educação para a Sustentabilidade

Pegada Ecológica - Informações e Questionário

Blog da Sustentabilidade - Redes de discussão e conteúdo

Empreendimentos Sustentáveis - Ecoesfera - Empreendimentos Sustentáveis

13 de agosto de 2009

Consumo Consciente

Pense rápido: o que é consumo? A palavra é bem conhecida de todos e, seguramente, tem algum significado para você. Consumir implica em um processo de seis etapas que, normalmente, realizamos de modo automático e, mais ainda, muitas vezes impulsivo. O mais comum é as pessoas associarem consumo a compras, o que está correto, mas incompleto, pois não engloba todo o sentido do verbo. A compra é apenas uma etapa do consumo. Antes dela, temos que decidir o que consumir, por que consumir, como consumir e de quem consumir. Depois de refletir a respeito desses pontos é que partimos para a compra. E após a compra, existe o uso e o descarte do que foi adquirido.

Considerando todos esses aspectos do consumo, você vai ver que ele está presente praticamente o tempo todo em nossas vidas. Ao acordar, vamos ao banheiro e consumimos água, eletricidade, pasta de dente e sabonete. Depois tomamos café-da-manhã e lá vai café, pão, manteiga, geléia, frutas, água, eletricidade. E mais água para fazer o café e para lavar a louça. Quando saímos para o trabalho, a menos que se vá a pé ou de bicicleta, consumimos combustível, mesmo que seja do ônibus, e no caso do metrô, energia elétrica. Dependendo da ocupação de cada um, haverá diferentes tipos de consumo, mas é quase certo que haverá uso de eletricidade, papel e cafezinho, por exemplo. Portanto, mesmo que você passe o dia todo sem sequer abrir a carteira, terá consumido muita coisa.

Por isso o consumo é algo muito importante e que provoca diversos impactos. Primeiro em nós mesmos, já que temos que arcar com as despesas do consumo e também nos beneficiamos do bem estar derivado dele. Depois, o impacto na economia, porque ao adquirirmos algo, movimentamos a máquina de produção e distribuição, ativando a economia. Também afeta a sociedade, porque é dentro dela que ocorrem a produção, as trocas e as transformações provocadas pelo consumo. E por fim, o impacto sobre a natureza, que nos fornece as matérias-primas para a produção de tudo o que consumimos.

O consumo é um dos nossos grandes instrumentos de bem estar, mas precisamos aprender a produzir e consumir os bens e serviços de uma maneira diferente da atual, visto que o modelo hoje utilizado de produção e consumo contribuiu para aprofundar alguns aspectos da desigualdade social e do desequilíbrio ambiental. Mas as coisas não precisam ser assim e existe um enorme potencial para que o consumo que nos trouxe a essa situação, se exercido de outra forma, nos tire dela. Vamos ver como?

Consumo Consciente

Bem, agora que você já sabe que muitos dos nossos atos são atos de consumo e que eles impactam a sua vida e as condições da vida no planeta, chegou a hora de saber como você pode usar suas escolhas de consumo para ajudar a construir um mundo social e ambientalmente melhor. O caminho passa pela adoção do consumo consciente. E o que é consumo consciente? É consumir levando em consideração os impactos provocados pelo consumo. Explicando melhor: o consumidor pode, por meio de suas escolhas, buscar maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos dos seus atos de consumo, e desta forma contribuir com seu poder de consumo para construir um mundo melhor. Isso é Consumo Consciente. Em poucas palavras, é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade.

O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade do planeta, lembrando que a sustentabilidade implica em um modelo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. O consumidor consciente reflete a respeito de seus atos de consumo e como eles irão repercutir não só sobre si mesmo, mas também sobre as relações sociais, a economia e a natureza. O consumidor consciente também busca disseminar o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos de consumo realizados por um número muito grande de pessoas promovam grandes transformações.

O consumo consciente pode ser praticado no dia-a-dia, por meio de gestos simples que levem em conta os impactos da compra, uso ou descarte de produtos ou serviços. Tais gestos incluem o uso e descarte de recursos naturais como a água, a compra, uso e descarte dos diversos produtos ou serviços, e a escolha das empresas das quais comprar, em função de sua responsabilidade sócio-ambiental. Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.

Praticar o consumo consciente consiste numa atitude de liberdade de escolha e de protagonismo da própria existência. É uma tomada de posição clara, democrática e ética. O consumo consciente fatalmente irá gerar uma reflexão e tal reflexão pelos consumidores deverá gerar uma cadeia de estímulos que irá contagiar positivamente as empresas e seus funcionários, sua família, colegas e amigos que, diante do exemplo, serão impelidos a refletir sobre os seus próprios atos de consumo.

Para ficar mais claro, vamos dar um exemplo simples. Você já deve ter ouvido falar que a água é um recurso natural escasso e que cerca de 30% da população mundial não tem acesso à água tratada de boa qualidade. Portanto, mesmo que você consiga arcar com sua conta de água, e portanto possa, em princípio, gastar o montante de água que lhe aprouver, tal fato trará como impacto a não disponibilidade de água, um recurso precioso e muito escasso, para um grande número de pessoas. Além disso, antes da água chegar à sua torneira, ela é tratada. Esse tratamento custa dinheiro. Se você economizar, o volume de água tratada será menor e os custos serão mais baixos. Caso contrário, para aumentar o abastecimento, a prefeitura terá de investir em novas estações de tratamento, que exigirão investimentos e usarão o dinheiro que poderia ser aplicado em outras áreas, tais como saúde, educação ou transporte. Um outro ponto a considerar é que, se a água for usada em quantidade maior do que a realmente necessária, talvez as fontes usadas já não consigam atender a demanda. Se isso acontecer, as autoridades terão de buscar água mais longe, o que provavelmente vai encarecer o custo da água e vai dificultar o acesso a ela pelas populações de mais baixa renda.

A falta de água de boa qualidade provoca diversos males. Entre 1995 e 2000, só no Brasil, ocorrerram 700 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à falta de água e saneamento básico. Portanto, quando você fecha a torneira ao escovar os dentes, ao se ensaboar no banho e ao lavar a louça, você está praticando um ato de consumo consciente, um ato que terá um impacto positivo sobre a sociedade porque ajudará a preservar água para os outros; terá um impacto positivo para a economia porque adiará a necessidade de novos investimentos no setor; terá um impacto positivo sobre a natureza porque não estará pressionando as nascentes; e terá um impacto positivo para você, que vai economizar na conta de água.


CONSUMO CONSCIENTE

  • É consumir diferente: tendo no consumo um instrumento de bem estar e não fim em si mesmo
  • É consumir solidariamente: buscando os impactos positivos do consumo para o bem estar da sociedade e do meio ambiente
  • É consumir sustentavelmente: deixando um mundo melhor para as próximas gerações


fonte: www.akatu.org.br/consumo_consciente/oque/

11 de agosto de 2009

Sustentabilidade? O que é Sustentabilidade?

Preferi começar a falar sobre o tema com o que já está na internet.


Texto extraído do site Atitudes Sustentáveis.





Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: Sustentabilidade. Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade?

Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.

Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?”

Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.

Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso esperado.

A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais.

De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.

9 de agosto de 2009

Negócio Sustentável

Essa semana fui convidado a ajudar a difundir o tema Negócios Sustentáveis - e imagino que muitos outros blogueiros também o foram. O convite foi feito por Vinícius Mont Serrat, do site Sucesso News. É uma ação em parceria com o Banco Real para propagar o ideal.

Então, nos próximos posts acompanhem novidades sobre Sustentabilidade que, inclusive, será o tema do meu artigo de conclusão de curso do MBA em Mercado de Capitais.

Até em breve!

7 de agosto de 2009

Mudando os Hábitos de Consumo e Gastos

É preciso desenvolver um certo grau de consciência. É como acontece com quem quer emagrecer, é necessária força de vontade. Sem motivação não se consegue chegar lá, por isso a conscientização. A pessoa deve se programar para não ficar endividada, ou decidir que vai acabar com as dívidas, se já as tiver contraído. E o ânimo para encarar isso tudo vem de alguns objetivos, como "vou mudar minha vida", ou mesmo a meta de comprar um DVD, um automóvel, a casa própria ou abrir o próprio negócio. E a participação da família é vital, pois se trata de um processo difícil. Lembre-se você é o decisor de todas as situações, vamos as lições mais simples:

1 . De que forma a pessoa pode fazer um histórico de gastos?
É preciso fazer uma pesquisa, como puxar todos os extratos de cartão de crédito dos 24 últimos meses. Fazendo uma análise desses gastos, você tem a noção de quanto gastou em itens realmente necessários e o que desembolsou por bens que na verdade não precisava. O que se pagou em supermercado, por exemplo, pode-se considerar aceitável, afinal, mesmo que se desembolse algo por itens não tão importantes, está se comprando comida. O objetivo deve ser a identificação de itens comprados sem necessidade, como um sapato que pouco se utilizou, ou uma camisa que está guardada há meses no armário.

2. Como lidar com o cartão de crédito?
Compre apenas o que realmente é preciso, necessário. Não se deixe levar por promoções que podem parecer interessantes, mas nem sempre atender às suas necessidades do momento, e podem provocar apenas gastos supérfluos, que aumentam suas despesas.

3. E o cheque especial, quando e como usar? Ou não usar jamais?
Ele tem que ser encarado como um recurso para emergências, a ser utilizado apenas em situações absolutamente inevitáveis, devido às altas taxas de juros. O grande erro cometido por muitas pessoas é o de incorporar o valor do cheque especial ao salário, como se fosse uma renda.

4. Se não se deve usar o cheque especial, quais as alternativas?
Até mesmo em situações nas quais você pode comprar algo, aproveitando uma oportunidade, uma promoção, é melhor propor ao comerciante um cheque prédatado ou utilizar o cartão de crédito, assim você não utilizaria o cheque especial pagando à vista cujo juros são exorbitantes.

5. O celular é uma despesa desnecessária? Como continuar tendo um sem gastar em demasia?
Às vezes as operadoras oferecem vantagens para que você se torne assinante. Procure acompanhar as promoções das concorrentes, sempre, e o que está sendo dado aos que compram uma linha agora. Pode ser que, com o tempo, o que era para você um bom negócio antes tenha deixado de ser. Aí é preciso observação, análise e uma negociação com a empresa de telefonia celular. Analise, também, as últimas contas, veja quanto está gastando e se essa despesa é mesmo indispensável.

6. E quanto ao seguro do carro?
Não deixe de, antes de renovar, pedir ao corretor que faça orçamentos de diferentes companhias. Compare preços, vantagens e desvantagens de cada uma antes de renovar com a seguradora com a qual vem trabalhando. O corretor tem uma tendência de direcionar o seguro onde ele tem maior comissão da seguradora.

7. Como curtir a vida indo, por exemplo, a um restaurante, sem gastar demais?
Com bom senso. Se você vai ao restaurante, por exemplo, tenha critério, ou seja, no dia-a-dia busque opções que reúna boa qualidade e preço razoável. Numa data comemorativa, em situações especiais, você pode ir mais longe, mas não exagere. Um dos erros, por exemplo, é gastar demais em bebidas alcoólicas, que sempre são muito mais caras nos restaurantes, vinhos, por exemplo. Há casos em que a pessoa economiza na comida, pedindo um prato farto para dois, o que é correto, claro, mas acaba desembolsando uma quantia inesperada por causa das bebidas. Saboreie seu bom vinho em casa. E não tenha vergonha de perguntar os preços, fazer seu orçamento antes de gastar.

8. Compras via internet são, muitas vezes, feitas por impulso. Como lidar com isso?
Alguns itens são realmente vantajosos, como CDs e livros, mas outros nem tanto. Pesquisar é preciso e, principalmente, não se deixar levar por apelos que os sites apresentam, tais como "Só hoje", "últimas 30 peças", que dão a sensação de que, caso não compre já, perderá chance enorme. Muitas vezes esses produtos ficam lá por muito tempo, com os mesmos preços.

9. De que maneira deve-se lidar com o 13º salário?
Se a pessoa não está endividada, deve procurar esquecer o 13º, tentar não mexer nele. Se no começo do ano você se programar, é possível viver com os doze salários mensais do ano. Assim você aproveita a chance para investir, em alguns casos começar uma poupança. Uma pessoa que está iniciando a carreira, por exemplo, ainda sem despesas maiores, como as que têm filhos, deve guardar o 13º e, se fizer isso, em cinco, seis anos pode ter acumulado, dependendo da faixa salarial, o equivalente a um automóvel, por exemplo. Caso resolva gastar parte do que recebeu, é importante fazê-lo de forma inteligente, sem que depois tenha de entrar no cheque especial ou dever ao cartão de crédito por ter exagerado. Já quem está endividado deve, obrigatoriamente, usar para quitar ou amortizar as dívidas.

10. E o dinheiro das férias, que sai de uma vez, dois salários ao mesmo tempo, como fazer para não gastar por conta?
O orçamento futuro fica comprometido nos casos e que as pessoas gastam muito nas férias, motivadas pelo dinheiro que recebem e parece muito, com o salário, mais um terço sobre ele e a remuneração antecipada do mês de descanso. O ideal mesmo é a pessoa separar, mensalmente, uma fração do salário, de maneira que ao final do ano tenha dinheiro para as férias sem acumular ou criar dívidas. Planejamento é a palavra.

11. De que maneira a pessoa deve lidar com despesas pesadas e sazonais, tais como IPVA, matrícula escolar, IPTU etc.?
Uma provisão é o ideal, já que todos sabem quando virão essas despesas. Pode-se economizar para ter como quitá-las sem sacrifício. Sem ela, uma saída é reservar o próprio 13º para esses pagamentos, essas despesas inevitáveis. Quem recebe comissões ou participações de lucro também pode utilizar essas remunerações para cobrir tais taxas, mas quando as receber é preciso guardar o dinheiro, não gastar por conta e ficar com o problema adiante.

12. Quem usa muito a internet - no caso, a família toda, por exemplo - deve manter uma linha específica para se conectar ou, em alguns casos, assinar banda larga?
Em alguns lugares do País é mais barato assinar banda larga do que a assinatura de mais uma linha telefônica. Fora os pulsos que são maiores quando se utiliza a internet por mais tempo. É preciso pesquisar, mas realmente em muitos casos, uma conexão desse tipo pode resultar em economia.

13. De que maneira pode-se fazer raios-x da situação financeira?
Além de pesquisar as despesas dos cartões de crédito nos dois últimos anos, verifique os gastos como contas de luz, gás, telefone... São despesas que podem se tornar mais elevadas quando se tem, por exemplo, um vazamento, ou consumo exagerado por falta de disciplina. Quando enfrentamos o período do apagão nos acostumamos a gastar menos eletricidade e todos sobrevivemos. É preciso desenvolver esses hábitos.

14. Como identificar nossa capacidade de poupança?
O ideal é poupar cerca de 15% do salário bruto. Se a pessoa tem carteira assinada e não consegue juntar tudo isso, pode usar o seguinte referencial: o patrão deposita 8% de FGTS todo mês. Então junte aos menos 7% do que ganha e assim terá, mensalmente, 15% da remuneração poupada.

15. E a capacidade de endividamento?
Simples: os custos fixos e o endividamento, somados, não podem ultrapassar 60% dos ganhos líquidos. Isso porque as despesas variáveis são sempre imprevisíveis, além das sazonais, e você vai precisar de uma folga para cobrir esses custos. Ninguém sabe quando vai quebrar o carro ou levar o filho ao dentista, por exemplo.

5 de agosto de 2009

O Melhor Investimento do Mercado

Abaixo um bom artigo de um excelente Educador Financeiro, Erasmo Vieira (www.planilhar.com.br):

Este é um segredo que hoje vou contar. No mercado brasileiro existem muitas formas de investimentos. Em aplicações financeiras podemos começar com a velha e mais conhecida poupança, passando por CDB (Certificados de Depósitos Bancários), Fundos de diversas opções, ouro, título de capitalização, moeda estrangeira até a compra de ações de empresas. Além destas temos imóveis, negócios próprios entre outros.

Para começar carro, moto, casa para morar não devem ser tratados como investimentos e sim como gastos que irão gerar despesas no orçamento mensal, o mesmo vale para consórcio. Na compra de um consórcio você tem a obrigação do pagamento mensal e receberá o dinheiro ou uma carta para a compra de um bem no futuro. Se você tiver a disciplina de colocar o dinheiro na poupança todo mês no valor da prestação do consórcio, você terá mais dinheiro no futuro. Carro definitivamente não é investimento, principalmente se for comprado financiado pagando-se juros, assim você paga mais e no futuro na venda receberá menos. A casa ou apartamento que você mora e provavelmente não vai vender tão cedo é a mesma coisa, ela pode até valorizar mais você não vai vender por isto não receberá retorno sobre seu investimento.

Este é um assunto muito delicado, pois cada pessoa tem uma necessidade no futuro. Para que possamos orientar sobre investimentos precisamos saber o quanto vai investir, se vai ser um investimento único ou com aportes mensais e principalmente quando e como este dinheiro vai ser utilizado. Guardar dinheiro é importantíssimo, contudo tem que ter uma definição para usar esta grana.

Não acredite em milagres para investimentos. Eu acredito que o investimento em longo prazo pode realmente multiplicar o seu dinheiro mais muito cuidado com mágicas como: avestruz, boi gordo, contêineres, etc. Desconfie de investimentos com retornos altos no curto prazo.

Também na hora de montar um negócio próprio, faça um plano de negócios e monte a sua empresa no papel em primeiro lugar para ver os resultados, não arrisque suas economias em furadas. Investimento em negócio próprio é aplicação de alto risco.

Resumindo o melhor investimento é “Guardar dinheiro” isto mesmo. Ter sempre uma reserva financeira na poupança, no banco, na cooperativa, buscando aplicações seguras e com históricos de boas rentabilidades. Assim você poderá garantir o seu futuro.

Que todos possam viver em paz com seu Dinheiro.

3 de agosto de 2009

O que faz Buffett diferente?

Eis um artigo digno de leitura, reflexão e para trazer inspiração.
É sobre Warren Buffet. Não preciso falar mais nada...


O que faz Buffett diferente? Os 2 capítulos que mudaram a vida do megainvestidor

Por: Roberto Altenhofen Pires Pereira
28/07/09 - 14h00
InfoMoney

SÃO PAULO - Pelos resultados obtidos, Warren Buffett é unanimidade nos mercados. Qualquer investidor que acompanha a rotina das bolsas já ouviu falar do Oráculo de Omaha. Mas vai além de seu desempenho como investidor. A personalidade, a metodologia de trabalho, as frases memoráveis. Todos querem saber o que Buffett está pensando. Todos querem saber o que o torna diferente.

A procura por esta resposta, que atrai muita gente às assembléias da Berkshire Hathaway, rende tanta leitura à sua carta aos acionistas ou audiência às suas entrevistas. Mas a solução pode ser mais simples do que se imagina. E mais: acessível a qualquer investidor.

Inteligente
O próprio Buffett forneceu a resposta, em entrevista à rede PBS: “Eu li um livro quase 60 anos atrás, chamado ‘O Investidor Inteligente’, e realmente aprendi tudo que preciso saber para investir, especialmente com os capítulos 8 e 20…Nunca mudei nada desde então.”

A bíblia de investimentos citada por Buffett é assinada por ninguém menos que Benjamin Graham, seu mentor e pai do Value Investing, publicada em 1949. Não é segredo para ninguém a admiração de Buffett pelo livro e pelas ideias de Graham. Ainda assim, esta declaração recente especifica mais as coisas.

Capítulo 8

O capítulo 8 da obra de Graham é chamado “O Investidor e as flutuações do mercado”, tratando basicamente das reações do investidor às tendências de alta e baixa. Graham explora a hipótese de mercados eficientes, argumentando que é muito difícil para o investidor comum bater o mercado.

Lembrando a hipótese: todas as informações disponíveis estão incorporadas nos preços, o que torna os movimentos de curto prazo meramente aleatórios. Com base nesta consideração, Graham introduz o conceito de valor intrínseco (o verdadeiro valor da empresa, considerando fatores tangíveis e intangíveis) para sugerir que o investidor evite focar sua estratégia em comprar ações barato para vender mais caro. Para ele, o ideal é procurar papéis que estejam sendo vendidos abaixo de seu valor intrínseco.

Outra opinião
Também a fundo neste capítulo, Morgan Houssel, do portal Motley Fool, extrai do oitavo capítulo que “temos uma tendência a nos tornarmos confiantes diante de ganhos e vice-versa - vendendo com pânico após grandes perdas. Dois segundos de pensamento lógico dirão a você que isto não é
racional.”

Para reforçar este argumento, basta lembrar que Buffett construiu a maior parte de sua fortuna explorando oportunidades em momentos adversos do mercado, quase nunca caminhou de acordo com as tendências.

- Nas palavras de Graham:
” A própria estrutura de cotações da bolsa possui em si uma contradição. Quanto melhor forem os resultados e perspectivas para um determinado papel, menos relação ele terá com seu patrimônio líquido ”

“O objetivo principal do investidor consiste em comprar e manter empresas adequadas a preços adequados”

“O investidor que permite a si mesmo seguir a boiada ou ficar desnecessariamente preocupado com declínios injustificados do mercado está perversamente transformando sua vantagem básica em desvantagem básica”

Capítulo 2º

A outra dica de Buffett diz respeito ao capítulo 20. Nele, Graham se aprofunda no conceito de margem de segurança. Pelo fato do mercado atender a movimentos aleatórios no curto prazo e as projeções do mercado se basearem muitas vezes em suposições, a ideia é pagar menos pelos ativos do que seu valor estimado, sempre deixando uma margem de erro.

Grosso modo, a margem de segurança nos projeta ao atual upside, ou potencial de valorização. Para Graham, simboliza apenas a diferença entre o preço da ação e o valor intrínseco da companhia.

Uma segunda opinião
Sobre este capítulo 20, Morgan Houssel extraiu do texto a sugestão de que o ideal é dar espaço a si mesmo para estar errado, sabendo que em diversos casos, você provavelmente estará. "Precisa haver uma larga escala de aceitação entre o que é projeção e o que é potencial”, resume.

- Nas palavras de Graham:
“Você nunca estará certo ou errado porque o mercado discorda de você. Você estará certo se seus dados e raciocínio estiverem corretos”

“Uma verdadeira margem de segurança é aquela que pode ser demonstrada por números, por raciocínio lógico, e por experiência própria”

“O Investidor Inteligente - Um Guia Prático de Como Ganhar Dinheiro na Bolsa”, editora Nova Fronteira

1 de agosto de 2009

Competência e sua importância no mercado de trabalho

Não custa nada divulgar a informação, né!? Achei super-interessante o artigo desenvolvido por Bernadette Vilhena no site do Dinheirama.com. Fala sobre Competência. Veja na íntegra:

Ouve-se muito a palavra competência e fala-se sobre ela nas conversas informais, na escola e nas empresas. Competência é essencial? Competência representa chances de maior produtividade e aprendizado? Você já parou para refletir o que essa palavra significa e quais suas implicações na sua vida profissional? Iniciemos essa conversa a partir de algumas definições.

O sociólogo francês Philippe Zarifian define competência como sendo “o tomar iniciativa e o assumir responsabilidade”. Já o especialista em aprendizagem nas empresas Karl-Erik Sveiby define competência como a capacidade que possuímos para agir, baseada em nossos conhecimentos teóricos e tácitos. Estes dois autores centram seus conceitos na ação.

Para mim, a definição mais didática é a encontrada em um artigo escrito pelos professores da USP Afonso Fleury e Maria Teresa Fleury, onde a competência é pensada como a intercessão entre conhecimento, habilidade e atitude. Essas três dimensões precisam se “misturar” para que possamos dizer que somos competentes em determinada área.

Aprender sobre as três dimensões que compõem a competência é importante para que se consiga trabalhar na direção certa do desenvolvimento profissional e pessoal. Vale pensar em alguns pontos interessantes:

  • O conhecimento é o saber. Envolve a educação formal, saber o que, saber o porquê, saber para que e a capacidade de aprender;
  • A habilidade é o saber-fazer. São as experiências, o saber como, as técnicas, o conhecimento tácito e o modelo mental;
  • A atitude é o saber ser. Ou seja, ter determinação, responsabilidade, comprometimento, motivação e iniciativa.

Para consolidar a definição, darei um exemplo de competência a partir dessas três dimensões. Um determinado protético é muito solicitado pelos dentistas, pois é bastante competente na confecção de próteses dentárias. Ele tem um saber acadêmico ótimo (conhecimento), sabe esculpir a prótese muito bem devido à sua precisão manual (habilidade) e entrega os pedidos rapidamente graças a sua capacidade de planejamento, organização e vontade de atender o cliente rapidamente (atitude).

Moral: Se algumas dessas dimensões estivessem em um nível muito inferior de desempenho talvez esse protético não fosse considerado tão competente.

O mercado de trabalho sempre buscou indivíduos competentes tecnicamente para ocuparem os postos de trabalho. Com o passar do tempo e com as novas demandas surgidas a partir de modernos modelos de gestão, as empresas passaram a buscar indivíduos qualificados intelectual e tecnicamente, mas também competentes emocionalmente.

Isso quer dizer que as empresas valorizam o saber, o saber-fazer e o saber ser! É comum a realização de processos seletivos tendo como foco as competências comportamentais como a comunicação, o planejamento, o relacionamento interpessoal, a autonomia, o autocontrole e a capacidade de resolução de conflitos. A gestão por competências já é realidade em muitas empresas, sendo utilizada como um instrumento estratégico para atingir objetivos específicos.

Penso que você já é capaz de responder à pergunta inicial: qual a implicação das competências na vida profissional? A proposta que trago hoje é um breve exercício de autoconhecimento. Diante desse contexto competitivo, volte o olhar para si e tente avaliar como está seu nível de empregabilidade – isto é, o quanto você é a atraente para o mundo do trabalho.

Quais as competências que você possui e quais as que precisa aprimorar? Faça uma lista de seus pontos fortes. Olhe novamente para os três círculos. Verifique quais são seus conhecimentos técnicos, suas habilidades e reflita sobre suas atitudes em relação às duas primeiras. Observe onde estes três pontos se cruzam e encontre sua competência.