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25 de maio de 2014

Sim, Você Também Pode Ser Um Milionário(a)!

Esse texto foi originalmente publicado em Tips&Tricks.



Muita gente acredita que atingir o glamouroso status de “milionário”, a marca mínima de um milhão de reais em patrimônio, é algo impossível ou, pelo menos, muito difícil. A maioria, na verdade, acredita que esse objetivo só vem ou com uma herança milionária de algum parente distante ou quando a “deusa da Boa Sorte” sorri para essas pessoas apresentando as 6 dezenas mágicas da Mega-Sena. Sim, pode acontecer: mas a probabilidade de você ser sorteado na Mega-Sena são de mais de 50.000.000 contra 1.

Mesmo diante das dificuldades, muitas pessoas se tornam milionárias pelas vias “tradicionais”: trabalho, economia e investimentos. Mas, além da parte prática, aqueles que enriqueceram por esse caminho compartilham de certas opiniões, comportamentos e mentalidade que os conduziram até esse patamar afortunado.

A Business Insider reuniu os 11 passos para a riqueza e eu coloco as minhas impressões sobre cada um deles. Confira:

1. Gastar menos do que se ganha: regra básica das finanças pessoais. Quem é rico sabe o valor do dinheiro e vive abaixo os seus recebimentos. Mas, além disso, é fundamental que criemos esse hábito, pois a nossa mente trabalha com uma lei importante: a lei da proporcionalidade. Se alguém recebe R$ 1.000,00 e gasta R$ 1.200,00 (ou seja, 20% a mais), quando vier a receber mais (seja por uma promoção, por sorte ou o que for), a mente vai respeitar essa proporção: caso receba aumento de salário para R$ 2.000,00, é bem provável que o problema não se resolva – pelo contrário, aumente! A pessoa tende, depois de poucos meses após a promoção, a gastar 20% a mais: R$ 2.400,00. Viva com menos do que você ganha!

2. A paciência é uma virtude: a menos que a sorte lhe sorria, você não ficará milionário do dia para a noite – tem um longo caminho a ser percorrido. Poupança e investimentos são palavras de ordem! Além do mais, a paciência (entenda “tempo”) faz com que a Lei do Acúmulo se manifeste em sua vida e crie uma massa de juros compostos a seu favor.

3. Sem cartões de crédito: alguns milionários adotam a postura de não usar o cartão de crédito, especialmente para parcelar compras. A mentalidade aqui é clara: se você não tem dinheiro para comprar à vista não se deve dar ao luxo de comprometer parte da renda futura com dívidas. Lógico que existem benefícios para se comprar no cartão de crédito (acúmulo de milhas aéreas, por exemplo), se tiver o dinheiro à vista para adquirir um bem e houver a possibilidade de parcelar, pode-se aplicar o dinheiro ganhando um jurinhos – mas é preferível evitar: é muito tentador usar o limite para a compra de coisas desnecessárias.

4. O dinheiro não compra felicidade: Alguns diriam “dinheiro não compra, mas manda buscar”! Brincadeiras à parte, o dinheiro é meio não um fim. A felicidade pode vir com o bom uso do dinheiro, especialmente no gasto com experiências – não em coisas. As coisas que compramos, com o uso, vão perdendo aquela sensação de novidade; a experiência não: ela marca e, mesmo se for repetida, nunca é igual!

5. Sem dívidas: dívida não combina com investimento. E se o objetivo é enriquecer, você vai ter que investir. Lógico que existem dívidas consideradas “boas”, aquelas que nos ajudam a adquirir bens de alto valor (como a casa própria ou um carro), mas a maioria das dívidas que assumimos ao longo da vida tendem mais a prejudicar do que ajudar. Então, de preferência, sem dívidas.

6. “Trabalhe para viver”, NÃO “viva para trabalhar”: ter mais de uma ocupação, esforçar-se para conseguir uma promoção pode aumentar sua conta bancária, mas também provavelmente ocupará mais seu tempo. Talvez seja importante e interessante fazer isso por um período, mas defina como uma fase e determine um limite para tal esforço, se puder. Isso porque trabalhando você pode ganhar mais, mas certamente é interessante usufruir dos frutos de seu trabalho em algum momento.

7. O dinheiro é como uma criança, incapaz de ser gerido sozinho: uma criança de cinco anos não tem discernimento algum! Ainda não sabe muito bem sobre o que é certo ou errado, então tem de estar na companhia e supervisão dos pais, de uma babá ou de algum responsável. Seu dinheiro também é assim, uma eterna criança: se não souber administrá-lo ou entregar para alguém que saiba geri-lo bem, ele vai ser gasto mais rápido do que como foi ganho.

8. Ame o que você faz. Sim, é possível ganhar dinheiro trabalhando naquilo que você não gosta, às vezes até muito dinheiro. Mas tão ou mais importante que o destino é o caminho. A estrada para a riqueza pode ser longa e se for, é importante que você curta o processo.

9. Planejamento: diagnosticar, acompanhar, corrigir, planejar, corrigir, avaliar, corrigir, planejar... nenhum milionário, exceto aqueles que tiveram sorte, chegou lá sem um planejamento financeiro. Você tem que definir bem suas metas e objetivos e acompanha-los ao longo de todo processo, fazendo os ajustes necessários: afinal, o futuro é imprevisível!

10. É errando que se aprende: não existe execução perfeita. Vez ou outra você pode até acertar exatamente aquilo que definiu ou previu, mas é impossível fazer isso sempre. Mesmo que erros financeiros aconteçam, é importante continuar continuando e, no processo, aprender a compensá-los com trabalho e experiência.

11. O tempo é aliado dos jovens. O tempo é um dos fatores de maior peso (senão o maior) quando se trata do mundo dos investimentos. Tempo aliado ao dinheiro e à uma taxa de juros (mesmo que modesta) pode fazer com que pequenos aportes virem uma grande fortuna. Mas se você puder dar uma ajudinha com contribuições maiores, sua liberdade financeira pode chegar mais cedo!

Então fica a pergunta: quando é que você vai começar a construir a sua fortuna?

Grande abraço e até a próxima!

1 de maio de 2014

A origem do Programa MIDAS

Essa história remonta há alguns anos, quando comecei a trabalhar com finanças pessoais e, portanto, mistura-se à minha história profissional.

Assim que a Criterion começou sua trajetória em janeiro de 2011 eu já tinha ideia do que gostaria de desenvolver quando o assunto era educação financeira: mas não imaginava que obtivesse tamanho resultado. No início desenvolvi um curso; um grande curso ainda impregnado com certos pensamentos e ideias das corretoras. Tomei opinião de um amigo que é professor universitário, coaching e consultor organizacional, Júlio César Vasconcelos, e ele me fez uma simples pergunta: "em quanto tempo você imagina passar tudo isso?". Ingenuamente respondi: "acho que em umas 12 horas". Pela expressão de seu rosto vi que parecia... ahn... meio impossível em 12 horas...

Naquele mesmo dia ele me apresentou uma plataforma de apresentações diferente que, a meu ver, é muito mais espetacular que o tradicional (mas também cheio de recursos) PowerPoint: o PREZI aconteceu em minha vida. Comecei a debulhar essa plataforma, a entender seu funcionamento. Em poucos dias já conseguia fazer alguma apresentações básicas, mas bem mais impressionantes que o PowerPoint (e olha que fui chamado de "o mago do PowerPoint" [risos]).

Repensei o curso e o parti em pedaços. Pensei na ideia de uma árvore:
  • as raízes tratariam da base das finanças pessoais
  • um balde de adubo trataria sobre a solução de dívidas
  • o tronco sobre investimentos em renda fixa
  • a copa da árvore sobre renda variável.


Uma boa progressão dos assuntos.


Fiz a primeira parte. Ficou imensa; porém já começava a tomar forma diante de uma nova proposta: relacionar finanças pessoais com comportamento. Naquela época eu tinha começado a estudar programação neuroliguística - era um iniciante. A primeira parte ficou recheada de assuntos relacionados à PNL, mas sem uma abordagem financeira... ainda não estava a cara que eu queria dar...

Daí fui conhecendo novos profissionais em finanças pessoais pelo Brasil afora: Conrado Navarro, Bernadette Vilhena, Ricardo Pereira, Adriana Rodopoulos, do Dinheirama; professor Elisson de Andrade [fiz um curso básico de finanças pessoais e lá pude ter acesso e desenvolver uma planilha de controle de fluxo de caixa fantástica: na época da corretora, também fui chamado de "o mago do Excel" e, com isso, desenvolvi novas funcionalidades com base na planilha do professor Elisson]; Rodrigo Leone, da GestorFP, da qual hoje sou representante da consultoria aqui em Belo Horizonte/MG; o coaching e consultor Jaques Diskin; Henrique Carvalho, do HC Investimentos; professor André Massaro; Rafael Seabra, do Quero Ficar Rico; professor Mauro Calil; Seiiti Arata, dentre vários projetos, o conheci no A Classe Alta; enfim, uma "galerinha da pesada" tratando-se de finanças pessoais e investimentos.

Todo esse contato fez com que novas ideias borbulhassem. A ideia da árvore começava a ser superada; não queria mais dar o nome de "curso" e sim "oficina" - ou seja, criar algo para ter interação, para ver, para ouvir, para fazer/sentir: PNL começava a permear todo processo. Nasceram as siglas e os nomes das oficinas:

BASIC: Formação Financeira Básica
DEBTS: Universo das Dívidas
FIRST: Começando a investir de verdade!
ALLOC: A estratégia de Alocação de Ativos (inspirado no excelente e-book do Henrique Carvalho, Alocação de Ativos)
STOCK: Investindo em ações valiosas


Mãos à obra!

Ano passado (2013) comecei desenvolvendo BASIC. Já tinha o material do curso anterior e comecei a formatar melhor as ideias, a configurar melhor a maneira como todo processo se desenvolveria. Mas, por falta de foco e por puro perfeccionismo, demorei muito tempo para concluir o material impresso dessa oficina: o trabalho começou a ficar desgastante. Fui desenvolvendo as coisas em modo tartaruga, bem devagar...

Até que...

Em algum dia do mês de outubro, navegando pelo Facebook eu vi uma propaganda de um curso que se chamava Despertamento Mental. Assisti um vídeo falando um pouco sobre esse curso, com um tal de Mauro Pennafort. Gostei do conteúdo, da abordagem, dos temas que seriam tratados - parecia que tinha PNL no meio...

Desde muito novo fui dono dos meus pensamentos: meu pai sempre me presenteou com livros que provocam boas influências em nossas mentes - fui "magnetizado" pelas filosofias de "Os Segredos da Mente Milionária" (T. Harv Eker) e "Quem Pensa Enriquece" (Napoleon Hill). Inclusive recomendo muito o estudo dos dois livros. Não querendo ser prepotente, mas hoje eu sei bastante como as duas filosofias práticas funcionam e coloco em prática. Só para se ter ideia, eu devo ter lido cada livro cerca de 40 a 50 vezes... mas ser dono dos seus pensamentos não é o suficiente. Nós, seres humanos, não somos seres completamente racionais: na maioria das vezes somos MUITO emocionais. Mas será que é possível aprender a ser dono das próprias emoções? Sim, é. E foi isso que eu aprendi Nas últimas 6 semanas de 2013: a administrar, da maneira que bem entender, as minhas próprias emoções. Geralmente, o Mauro ministra esse curso nas últimas 6 semanas do ano com o propósito de dar condições da pessoa mudar completamente a vida dela no ano seguinte: a época é proposital. Portanto (até onde sei) o curso não está disponível, mas quem quiser se inscrever na lista para ter informações sobre, é só acessa o link: Despertamento - Inteligência Emocional.

Aprendi tanta coisa interessante, tanta coisa forte, profunda e intensa que me provocou a voltar, a enfiar a cara em meus projetos. Dentro do curso é ensinado a tecnologia da mente de Obtenção de Resultados, a técnica da Inevitabilidade (vão ficar curiosos, não vou descrevê-la aqui [risos]). Durante o curso de Despertamento (hoje chama-se "Gestão Emocional Prática") vários insights aconteceram. Um deles veio em forma de sonho. Não sou muito bom em lembrar meus sonhos, mas lembro que antes de acordar em algum dia no final de 2013 só tinha um nome na cabeça: MIDAS. E esse nome se relacionava com as oficinas que estava desenvolvendo.

Daí, ficaram assim:

MONEY: Formação Financeira Básica (A base das finanças pessoais)
INVST: Começando a investir de verdade! (Princípios de investimento e Renda Fixa)
DEBTS: Universo das Dívidas (Aprenda, entenda e soluciona - para sempre!)
ALLOC: Invista e viva melhor! (A estratégia de Alocação de Ativos)
STOCK: Investindo em ações valiosas (Método de seleção de ações)

Definir o nome é bonitinho, mas tinha muita coisa a ser feita. MONEY estava praticamente pronta e meio abandonada, apesar de que todo conteúdo estava bem estruturado. INVST tinha que ser desenvolvida; assim como DEBTS, ALLOC e STOCK. Muito trabalho...

Fiz mais um curso, já em 2014, com o Mauro Pennafort, que, no início do ano, aceitou ser meu mentor. Nas palavras dele "sou um de seus Padawans" [risos]. O curso era sobre planejamento anual. Nunca tinha feito algo do tipo. Sete dias, várias áreas a serem trabalhadas. Deveria ter feito o curso no início do ano, mas só fui fazê-lo, de fato, na 12ª semana do ano, início de março. Alguns vão achar "poxa... tanto tempo assim e foi fazer o planejamento depois de quase 3 meses?". Sim, foi. E, de verdade, antes tarde do que nunca. O resultado está demonstrado nesse texto imenso. Nesse curso trabalharam-se as áreas: Pessoal (ou "VOCE 2.0" - saúde física, mental, desenvolvimento pessoal), Profissional 2.0, Familiar 2.0, Contribuição 2.0 (ou Espiritual 2.0, tanto faz), Financeiro 2.0, fechando com um planejamento Global que juntou todas as partes. Vários tapas na cara... muita coisa não tinha consciência, muitas coisas estava deixando de lado. Tudo organizado (também montei uma ferramenta para acompanhar todo o desenvolvimento do trabalho), todos os planos desenvolvidos com base na tecnologia da Inevitabilidade, todos os objetivos definidos, as principais ações delineadas e agendadas. Tudo pronto! O que fazer agora? EXECUÇÃO!

Enfiei a cara e, durante as 6-7 semanas seguintes com o apoio de uma pessoa muito especial, desenvolvi por completo as três primeiras oficinas do Programa MIDAS: MONEY, INVST e DEBTS. Durante 2014 (devo começar em julho) vou desenvolver ALLOC e STOCK. E vai ser mais ou menos nos moldes do que vocês, agora, podem apreciar (e, se quiserem, contratar ^.^).

Nesse momento, oficialmente, lanço o




   

Nos vídeos a seguir, vocês podem contemplar as oficinas MONEY, INVST e DEBTS. Vale ressaltar que são 4 "capítulos" cada uma, sendo que cada um deles duram cerca de 3h e isso tem um motivo: os seres humanos não consegue manter sua atenção em determinado assunto por muito tempo. Para assimilar melhor as informações é necessário espaçar os conteúdos. Escolhi dessa maneira.


MONEY

Formação Financeira Básica

A base das Finanças Pessoais


1-A construção de novos paradigmas nas Finanças Pessoais
2-Moldando Hábitos e Comportamentos
3-Administração Financeira Básica
4-Do inferno (das dívidas) ao paraíso (dos investimentos)

 


INVST

Começando a investir de verdade!

Princípios de investimento e Renda Fixa


1-Construindo o seu Primeiro Investimento
2-Entendendo as Bases do Mundo Financeiro
3-Qual o tamanho do seu Apetite?
4-Além da Caderneta de Poupança: o Tesouro Direto




DEBTS

Universo das Dívidas

Aprenda, entenda e solucione - para sempre!


1-Superando seus Obstáculos Emocionais
2-Sua NOVA Mentalidade Financeira
3-Entendendo o Mundo das Dívidas
4-Saindo do Ciclo do Endividamento




Como todo trabalho, tudo pode ser aperfeiçoado e essas oficinas, ao longo do tempo, certamente serão. Porém, uma coisa é certa: estão prontas para mudar completamente a vida de quem participar delas. Todas têm atividades, vídeos, apresentação prática de conceitos-chave, algumas "competições" saudáveis: todo um ambiente lúdico-interativo foi pensado procurando proporcionar aos participantes um real aprendizado, mesmo em assuntos mais técnicos, como é o caso dos investimentos.

E podem esperar: esse é só o começo! Já surgiram ideias para fazer com que essas oficinas se tornem online, podendo abranger mais pessoas; já me deram a ideia de traduzir todo o conteúdo para o inglês... então é só o começo!

Grande abraço e até a próxima!

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