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24 de setembro de 2012

ACONTECEU UM ACIDENTE: você tem seguro?

Hoje (24), por volta das 17h30min, aconteceu um acidente gravíssimo no Centro de Belo Horizonte. Naquele momento estava no shopping cotando um livro que quero dar de presente para uma amiga. Quando saí de lá, aquela muvuca: bombeiros, SAMU, imprensa... imaginei que estava acontecendo algo relacionado à assalto ou algo do tipo. Mas tinha muitos caminhões dos bombeiros. Logo, procurei nos céus por fumaça (onde há fumaça provavelmente há fogo!). Sem fumaça. Aproximei mais um pouco e vi um caminhão tombado. Tratava-se de um acidente. Algumas pessoas comentavam o que tinha ocorrido: parece que uma van perdeu o freio e desceu desgovernadamente uma das ruas e daí acabou provocando esse sério acidente. Naquele momento alguns disseram que duas pessoas haviam sido esmagadas pelo caminhão, outros diziam que eram sete e me lembrei do que Napoleon Hill trata em sua obra, A Lei do Triunfo: "tenha o pensamento exato; não acredite muito no que os outros falam; lide com fatos". Se eram duas ou se eram sete eu não poderia saber e a informação naquele momento estava desencontrada. Porém, percebi que foi a primeira vez que estive presente diante de um acidente tão grave: já vi batidas, já ouvi tiros, já presenciei assaltos, perseguições de polícia, já vi pessoas mortas em um ou outro acidente, mas dessa vez minha atitude mental me chamou bastante atenção: enquanto centenas de seres humanos se preocupavam em ver o que tinha acontecido, outros filmavam o acidente e a ação dos militares (polícia e bombeiros) e dos paramédicos, eu contive o meu impulso de fazer o mesmo. Sim, eu estava a menos de 100 metros do acidente, se eu quisesse dava para ver tudo, inclusive as pessoas que supostamente "viraram estrelinha".

Mas não. Não fiz isso. Imediatamente eu quis preservar algo muito mais importante: a minha mente. Não que a vida de outras pessoas não sejam importantes; longe disso. Mas, sinceramente, o que eu como espectador poderia fazer? Nada. Aliás, o maior prejudicado nesse fato seria eu mesmo: contaminaria minha mente com imagens, com impressões de algo muito forte, talvez sangue, talvez órgãos espalhados pelo asfalto... sei lá. Particularmente eu não me incomodo de ver isso tudo; tenho até muito sangue frio - mas preferi não contaminar negativamente meu subconsciente. (Quem quiser acompanhar o que aconteceu, segue um dos primeiros registros na internet sobre o acidente: clique aqui)

Esse acidente, por mais horrível que possa ter sido (e ainda possa ser, pois algumas pessoas estão hospitalizadas e parece que uma em estado grave), levou-me a propor uma reflexão importante sobre Seguros. Você já parou para pensar que algo do tipo pode acontecer com você? Eu sei que é um assunto chato e preferimos nem focar nisso, deixar pra lá, "coisa ruim atrai coisa ruim", etc etc etc... mas e se acontecer? Sua família está devidamente protegida, financeiramente falando? Alguns vão dizer: "não há dinheiro algum no mundo que pague por uma vida". Não, não há. E exatamente nesses momentos é que não damos importância para ele, pois o foco se direciona para as pessoas que conhecemos e amamos. E justamente por esse hiperfoco, podemos ficar deprimidos, emocionalmente incapazes por algum tempo, ter impactos financeiros deixados pela pessoa que morreu, e inúmeras outras possibilidades. Por isso que o seguro é importante nessa hora, caso ela aconteça: o dinheiro proveniente dessa fatalidade vai te deixar menos preocupado em se manter; pois, concordemos: a vida não pára.


Alguns talvez dirão: "vou ter que pagar a mensalidade do seguro a vida toda? Isso é dinheiro jogado fora e por isso não pago". O ditado é certo: o seguro morreu de velho. Seguro é para pagar E NÃO USAR! Tomara que não precise usar. Especialmente quando estamos falando de pessoas e, talvez, até bens de alto valor. Lembre-se que vivemos em um mundo repleto de possibilidades: positivas e negativas. E, muitas vezes, não temos controle sobre o que pode acontecer. O universo de possíveis acontecimentos é muito, muito grande. O que podemos fazer é tentar diminuir o impacto.

Que as pessoas que se feriram, se recuperem; que a(s) que faleceu(ram) encontrem a paz, bem como suas famílias.