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29 de setembro de 2009

Planejamento Estratégico Pessoal

Por que deveríamos ter um Planejamento Estratégico Pessoal? Soa muito "corporativo", não?! Contudo, é essencial estabelecer metas, objetivos, pois somente com a definição do que você realmente quer é que você poderá criar estratégias para alcançar o que deseja. De modo geral, o brasileiro não faz planejamentos. Deixa a vida rolar... deixa o barco ser levado pelo mar (até rimou!). Mas, cada um de nós, somos donos de nosso destino e capitães de nossos navios: o navio da vida.

"Uma vida de sucessos não se baseia em sonhos, mas metas reais e planejamentos objetivos"

Estamos vivendo o início da era do conhecimento, acredito que ao mesmo tempo que a era do auto-desenvolvimento pessoal. Agora, é mais do que necessário conhecer-se bem e escolher um caminho a seguir. Nunca tivemos tantas oportunidades de encontrar a auto-realização, o aproveitamento destas chances depende unicamente de cada um de nós.

Somos seres extremamente adaptáveis. Podemos mudar quando queremos. Aliás, vale a reflexão do ponto seguinte: as crianças são como esponjas, assimilando e absorvendo tudo o que lhes são apresentadas; porém, nós adultos aprendemos SOMENTE SE QUISERMOS. As crianças aprendem pela Pedagogia; já os adultos aprendem pela Andragogia que é a arte ou ciência de orientar adultos a aprender. Ou seja: nós temos o poder da escolha.

Planejar a vida não significa adotar uma postura radical e inflexível. Muito pelo contrário: planejamento é a chave para a auto-realização e para o sucesso pessoal, incluindo a motivação e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Mas para atingir a plenitude, tem que se ter alguns pilares fundamentais em sua vida:
  • Missão pessoal;
  • Visão Pessoal;
  • Foco;
  • Projeto de Vida;
  • Organização Pessoal;
  • Administração do Tempo;
  • Buscar a motivação.

MISSÃO PESSOAL

O que é uma Missão Pessoal? Simples: é uma declaração que descreve o que você é e de que forma você contribui com o mundo à sua volta.

A missão pessoal diz de forma mais específica o que as suas ações e intenções representam de fato. Não é onde você quer chegar, mas onde você está agora, o que você é. Reflete seus talentos, o que você faz que repercute em sua vida e na de outros.

Quando descobrir o que é que você fornece de único às demais pessoas, descobrirá a sua missão.

Reflita, portanto: qual a minha missão pessoal? No que eu sou realmente bom que faz a diferença na vida dos outros? Quais são os meus talentos?


VISÃO PESSOAL

Quando você tem uma visão, consegue ver sentido em em pequenas coisas do dia-a-dia que parecem insignificantes, consegue motivar-se, superar obstáculos, enfrentar desafios, pois sabe que está lutando por algo que deseja muito.

A visão indica onde você quer estar, ou como você quer estar dentro de um determinado tempo. Não chega a ser um objetivo específico, mas deve representar um ponto de referência, com poder de manter a motivação e o sentido durante o tempo em que você tiver se dedicando a chegar lá.

Perguntas: onde quero estar daqui 10 anos? Quem eu quero levar comigo nessa jornada? O que eu quero fazer daqui a 10 anos? (ou o tempo que achar interessante, desde que seja de longo prazo)


FOCO - QUAL O SEU ALVO?

O foco direciona o planejamento de acordo com o Projeto de Vida. É o destino onde você pretende chegar através do caminho percorrido com o planejamento.

É o motivo maior que guia a realização das metas. É a chave da motivação pois dá os porquês, as razões para as pequenas realizações do dia-a-dia.


PROJETO DE VIDA

O Projeto de Vida é a trilha por onde você irá percorrer ao executar os diversos planejamentos que tem e terá. É aqui que você executa as estratégias desenvolvidas para sua vida.

Não há tempo suficiente para que possamos fazer tudo o que temos vontade. A vida é feita de escolhas, no momento que você faz uma escolha, está abrindo mão de todos os outros “futuros” pertencentes às opções recusadas. A interligação e a seqüência desses caminhos é que faz um projeto de vida ser bem sucedido ou não.


ORGANIZAÇÃO PESSOAL

A auto-organização é a flexibilidade, ou seja, ninguém consegue ser de fato organizado agindo de forma inflexível. Isto porque vivemos num ambiente onde os fatores externos interferem em nossas vidas constantemente. A habilidade da auto-organização é justamente conseguir lidar com estes fatores da forma mais coerente e flexível possível, sem que as metas pessoais sejam alcançadas sem que a pessoa se estresse por ter que lidar com o inesperado.


ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO

Você aproveita ao máximo o seu tempo ou está jogando a sua vida fora aos poucos?

O correto aproveitamento do tempo não envolve somente planejamento, mas a própria vida diária. É na organização básica vivida no dia-a-dia que se aprende e se adquire habilidade em administrar o próprio aproveitamento do tempo. Quem não tem organização pessoal, acaba perdendo muitas oportunidades, desperdiçando recursos em excesso e direcionando esforços para as atividades erradas. Além do mais, apesar de redundante, perde (literalmente, pois não tem como recuperar) o seu ativo mais precioso: O TEMPO.


BUSCAR A MOTIVAÇÃO

Sentir-se motivado é saber para onde está indo. Quem não tem metas, acaba não vendo razão para fazer as coisas. Motivação vem do motivo.
Qual o motivo que você faz o que faz? Se a resposta não lhe agrada ou você não sabe como respondê-la, você não se sentira motivado.

A motivação nasce quando você sente o que faz tem sentido e gosta do que está fazendo. O seu grau de motivação para continuar progredindo determina o grau de realização das metas que você estabelece na vida.


"Sucesso na vida, em todos os sentidos, significa saber para onde você quer ir. Não são os outros que devem lhe dizer para onde ir e qual é o caminho. A conscientização do que se deseja implica determinação. Determinação é a ante-sala do sucesso"


"Alcançou muito sucesso aquele que viveu bem, riu com freqüência e amou muito."
Bessie Stanley

24 de setembro de 2009

A maravilha (e o risco) da alavancagem no Mercado a Termo

Ontem, na aula de Derivativos, tive um insight - insight esse que muitos já devem ter tido; digamos "o cair da ficha". Vamos por partes. Primeiro falemos do que é o Mercado de Derivativos.

Derivativos é o nome dado à família de mercados em que operações com liquidação futura são implementadas, tornando possível a gestão do risco de preço de diversos ativos. Quatro modalidades de contratos são negociados nesses mercado: a termo (que é o que vou escrever mais adiante), futuro, de opções e de swaps.

Em relação aos Contratos a Termo temos a seguinte definição: são acordos de compra e venda de um determinado ativo que estabelecem um preço entre as partes para a liquidação em uma data futura específica. Esses contratos são instransferíveis e sua negociação pode ocorrer tanto em mercado de balcão quanto de bolsa.

Ok, tudo bem. Até aí está relativamente claro. Porém, ontem o professor Ronaldo Falabella começou a explicar as possíveis operações a Termo. Dentre elas temos:
  • Proteção de preços: em que um aplicador, expectando altas nos preços de uma ação ou de um conjunto delaspode comprar a termo, fixando o preço e beneficiando-se da alta da ação. Normalmente essa operação ocorre assim: não tenho dinheiro para comprar as ações nesse momento; faço o contrato a termo fixando o preço das ações; no prazo estabelecido com a outra parte, faço o pagamento e recebo as ações, já valorizadas.
  • Diversificar riscos: um aplicador quer comprar algumas ações cujas cotações estima estarem deprimidas, porém não quer concentrar todos os seus recursos em apenas um ou dois papéis, para não assumir riscos muito elevados. Adquire a termo quatro papéis, desembolsando apenas a margem de garantia. Essa diversificaçãoenvolve riscos menores do que uma aplicação em ações de uma única empresa, já que a eventual perda com uma ação pode ser compensada com ganhos com as outras três.
  • Operação caixa: para etentores de carteira que precisam de recursos para uma aplicação rápida, mas não querem desfazer de nenhuma ação. A alternativa de vender a vista para imediata compra a termo do mesmo papel permite ao aplicador fazer caixa e, ao mesmo tempo, manter sua participação na empresa.
  • Alavancar ganhos: a compra a termo confere ao investidor que, num dado instante, possua um determinado volume de recursos a possibilidade de adquirir uma quantidade de ações superior à que sua disponibilidade financeira permitiria comprar a vista na quele momento, proporcionando-lhe uma taxa de retorno maior, no caso de elevação dos preços a vista.

Garantias

Pode-se dar de garantia os seguintes ativos: ações negociadas na Bovespa; moeda corrente nacional; títulos públicos; ouro; e CDB, de acordo com cada corretora.

É extremamente recomendável, se assim possível, que prefira dar suas garantias em dinheiro, visto que dentre as outras possibilidades existe a volatilidade dos ativos (pelo menos na maioria).


Certo. Mas aonde quero chegar?

Existem várias outras particularidades, o que pode deixar esse post enorme.

O insight está na última modalidade de operação: Alavancagem.

Imaginem o seguinte (desconsiderando os custos da operação como corretagem, emolumentos, ISS, taxas, etc): um investidor tem 10.000 ações de VALE5 e ela está cotada atualmente em R$ 30,00, por exemplo. Ele quer realizar uma estratégia de alavancagem a termo. Normalmente, as corretoras pedem de 15% a 20% de "margem de garantia" da operação e relação a valor total dos ativos que você está dando de garantia.

10.000 x R$ 30,00 = R$ 300.000,00

Consideremos que essa margem de garantia seja de 20% (R$ 60.000,00); então: R$ 300.000,00 - R$ 60.000,00 = R$ 240.000,00

Agora é a mágica do negócio: você opera com 5 vezes mais em relação ao seu capital principal, ou seja, R$ 1.200.000,00.

Quanto dinheiro, não?! Mas olha só:

Digamos que você está operando com esses R$ 1.200.00,00 e, em determinado momento (no período do contrato) você consegue lucrar: seu capital passa de R$ 1.200.000,00 para R$ 1.500.000,00. Sabe de quem é essa "diferencinha" de R$ 300.000,00? Do investidor, é claro!

A grosso modo, sem considerar custos como dito anteriormente: com uma operação de alavancagem dessas, o investidor aumentou em, aproximadamente, 100% de seu capital. Ou seja: Dobrou!

Lógico que existe o risco de dar tudo errado, você perder na mesma proporção, mas se você for um trader disciplinado, bem informado e coerente, dá pra tomar whisky e dirigir um conversível na Europa de vez em quando! Mas lembrem-se: não estou inferindo que devam fazer essa operação. Esse post é uma explanação de uma possibilidade de mercado, apenas.

22 de setembro de 2009

Figurinhas do mercado

Achei um arquivo em meu PC que vale a pena ser reproduzido. Infelizmente eu não achei a autoria, portanto, se alguém sabe, por favor, avisem-me para que possa dar os devidos créditos. Segue abaixo:


Listo abaixo alguns tipos comuns do mercado. Eles são fruto das armadilhas mentais que encontramos pelo caminho.

Vejamos:

O papel do vizinho é sempre mais verde: O trader entra em um papel do setor siderúrgico, digamos CSN. Enquanto Usiminas e Gerdau sobem muito, o seu escolhido parece travado. “Mas porque tinha que escolher logo o errado?” Muitos traders só registram esse sentimento e esquecem de notar que no dia seguinte CSN recuperou o terreno.

O apostador de páreo corrido: Normalmente nunca operou na vida e acha que é a maior moleza do mundo. Pode ser um amigo ou um chato qualquer. “Cara, como é que você não comprou XPTO4? Tava claro que ia subir. Se tivesse dinheiro sobrando na época teria entrado!” Ou pior: “Por que você não saiu quando teve 5% de lucro?” Ou quando subiu ainda mais: “Por que você vendeu com 30% de lucro? Chegou a dar 40%!!!”

O sempre vencedor: Só registra as vitórias nos fóruns. Nunca foi visto errando, perdendo dinheiro. Nunca foi stopado com prejuízo. No mínimo, saiu no zero a zero. E tem um tipo ainda pior de vitoriosos: aqueles que para não encarar a verdade não registram as perdas na sua planilha de controle, apenas os trades vencedores.

O acertador de fundo e topo: O trader consegue comprar no fundo e vender no topo. Pra não dar muita bandeira ele posta no fórum a sua entrada alguns centavos mais alto que o fundo e a saída alguns centavos abaixo do topo. Acertando assim, ficar rico é apenas uma questão de tempo…

Faça o que eu falo, mas não o que eu faço: É aquele que prega que tem q ter disciplina, seguir o plano, definir objetivos, registrar os trades, tudo como manda o manual, mas só vale para os outros. Sua vida de trader é totalmente desregrada, e, obviamente, não consegue ganhar dinheiro consistentemente.

O professor: Sempre tem um ensinamento, uma frase de efeito ou um novo set-up sofisticadíssimo. Sempre em busca de um cruzamento de médias deslocadas casado com divergência no IFR e no MACD e aliado à Gann, Fibo e Elliott plotados de cabeça pra baixo (também conhecido como ponta-cabeça). Quando esta conjunção astral acontece, ele posta o trade como se acabasse de inventar o rádio.

O perseguido: É o trader dedo-podre. Sempre acha que o que ele compra cai, o que ele vende sobe. Sempre na mão errada. Dá um azar danado e não entende por que está sendo perseguido. Acha que tem alguém lá em cima ou em qualquer canto só esperando ele agir pra derrubá-lo. Demora a estopar e quando o faz o papel volta a subir. Aí começam as elucubrações como “AT não funciona”, “o mercado é manipulado pelos tubarões”, “só quem ganha são os insiders” etc.

O otimista: Se esperar, o papel volta a subir, é só manter a calma. Esquece que alguns papéis nunca voltarão ao preço em que ele deveria ter sido estopado. Também não considera o custo de oportunidade, de ficar preso a um papel que não sai do lugar, enquanto vários outros sobem.

O mutante: O papel foi na direção contrária e a operação que começou como day trade, virou swing trade, passou pra position e agora só resta afirmar que ele comprou pensando no longo prazo. Casa com o papel e diz que é uma ótima empresa e que a ação vai voltar a subir.

O viciado em book de ofertas: passa o dia monitorando quem está comprando mais, quem está vendendo. Assusta-se com ordens enormes emitidas por pesos-pesados do mercado, achando que aquela será uma barreira intransponível. Entrega seus papéis por um preço abaixo do que estava planejando realizar por puro medo. Prestando atenção em coisas erradas, fica desconfiado quando tem corretora operando nas duas pontas. Não entende o que se passa e começa a achar que isso é manipulação do mercado.

O caçador do sistema perfeito: O trade começa no mercado, faz algumas operações vitoriosas porque o mercado está bastante favorável e acha que o seu sistema é infalível e que ficar rico é pura questão de tempo. Faz as contas: Se em um mês teve rentabilidade de 10%, logo, no fim de 5 anos mantendo este desempenho poderá comprar a sua lancha. Só que os trades começam a não dar tão certo. É estopado em uma, duas, várias operações. O problema, claro, é seu sistema que não funciona mais. Pula pra outro buscando um 100% a prova de falhas. Depois de alguns stops acionados, mais uma mudança de método. Agora vai! Mais algumas perdas e o novato está destruído emocionalmente. Já desistiu dos seus sonhos. Ele só quer sair correndo dali. Aquilo não é para ele. Por fim, acaba abandonando o mercado.

O auto-destrutivo: Claro que não é uma decisão racional do tipo ” vou comprar essa LIXO4 pra perder dinheiro!” Mas inconscientemente ele se penaliza por algum motivo. Talvez isso passe por questões religiosas e de convenções sociais. Amarras como ” o trabalho dignifica o homem” ou “só dando muito duro é que se chega lá”, ou pior, “que ter muito dinheiro é pecado”. E essa é uma questão muito difícil de resolver, são gerações perpetuando conceitos distorcidos sobre trabalho, merecimento, recompensa. O que fazer nestes casos? Virar day-trade olhando o mercado e enviando ordens de compra e venda o dia todo? Não acho que seja esse o caminho… Alguns traders resolvem isso em suas cabeças estudando mais, se planejando mais, aprimorando planilhas, registrando os trades de forma mais detalhada.

O rei da calculadora: A cada duas horas ele faz contas de quanto já está ganhando. Engraçado é que quando está perdendo ele só faz conta a cada duas semanas. Quando o papel começa a corrigir ele tem duas atitudes: 1. Realiza o lucro no primeiro sinal de correção. 2. Como ele já registrou na sua mente o seu lucro máximo, não aceita menos do que já teve um dia, e assim não sai da operação quando o stop é acionado.

O ídolo das corretoras: O trade que não consegue ficar um dia sem operar. Seria quase como dizer pra ele não comer ou respirar. Gera um monte de corretagem e não consegue ganhar dinheiro por não saber selecionar seus trades. Ganha dinheiro e o devolve ao mercado repetidamente.

E aí, se identificou com algum tipo? Com vários? Que bom, assim eu me sinto melhor… Contribua também e descreva alguma figuraça do mercado. A ideia é fazer uma auto-análise divertida e aprender com ela.

19 de setembro de 2009

O caminho de volta do IPI aos patamares pré-crise

Essas informaçãoes foram tiradas do blog Quero Ficar Rico cuja mensagem é Como Será o Aumento do IPI.

Confiram:

Atualmente, os carros com até 1.000 cilindradas estão isentos da cobrança de IPI, porém, em outubro, a alíquota para esses modelos subirá para 1,5%, sendo que em novembro ela irá para 3%, em dezembro para 5%, voltando ao patamar de 7% em janeiro de 2010.

Já para os veículos bicombustíveis, com motor entre 1.000 e 2.000 cilindradas, a alíquota passará de 5,5% para 6,5% entre o nono e o décimo mês do ano, subindo para 7,5% em novembro, 9% em dezembro, retornando a 11% no próximo ano.

Por último, os carros movidos a gasolina, com a mesma potência, verão a incidência do imposto subir de 6,5% para 8% entre setembro e outubro. No mês seguinte ela passará para 9,5%, chegando a 11% em dezembro e 13% em janeiro.

17 de setembro de 2009

"Happy" Birthday?!

Muito se fala do aniversário da Crise de 2008. O estopim (pelo menos é o que o mundo considera) foi a quebra o Lehman Brothers. O mercado brasileiro está se recuperando bem, tivemos fortes estragos com a "marolinha" (ai ai...), o mundo ainda está em processo de recuperação e, pelo que parece, a recuperação será em "U". Alguns "Nostradamus" da Economia preveem uma nova crise; se ela ocorrer será um novo tsunami.

O que falta no Brasil (muito pelo zêlo e medo dos bancos) é a liberação de crédito mais fácil, especialmente para pessoas físicas e empreendedores - claro que, mesmo sendo fácil, deve-se ter critérios para a liberação. Outro ponto, é o altíssimo spread bancário das instituições financeiras brasileiras - chega a mais de 26%!

Vamos ver como esse tumulto de decisões se desenrola, já que as atenções dos nossos "representantes" se voltarão para questões eleitorais, afinal, fim de 2009 já está aí e 2010 é, mais uma vez, o ano do "pão-e-circo"!

15 de setembro de 2009

QUIZ: Educação Financeira para as crianças

No mundo atual, as crianças entendem de tudo. Essas novas gerações captam as informações de uma maneira inacreditável - o que devem e o que não devem!

E elas interferem cada vez mais no planejamento financeiro familiar, dão suas opiniões e são grandes agentes de consumo, tratando-se da relação pais x filhos.

Mas será que eles sabem lidar com dinheiro ou entendem disso? O educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos, autor do livro “O Menino do Dinheiro”, criou um teste bastante simples para que o próprio jovem possa analisar como está cuidando o dinheiro.

Chame-os e fique sabendo um pouco melhor sobre a forma como os seus filhos lidam com o dinheiro, buscando sempre educá-los da melhor forma possível.

Clique na imagem para acessar o teste:

10 de setembro de 2009

Peter Lynch: "investidorsauro" assim como Warren Buffet

Peter Lynch, para quem não sabe, hoje é aposentado, foi gestor do Fidelity Magellan Fund, o maior fundo de ações do mundo. Escreveu, com o co-autor John John Rothchild, três livros: "One Up on Wall Street", "Beating the Street" e "Learn to Earn" (esse último destinado à adolecentes).

Lynch criou um conhecido mantra para investimento em ações: "Invista em o que você conhece". Este princípio é importante para investidores em ações que não tem tempo, ou não desejam, fazer estudos complexos sobre o mercado de ações. Uma vez que as pessoas geralmente conhecem bem determinadas empresas, ou produtos, ou mercados, Lynch desenvolve o conceito de que investir nessas empresas é o mais adequado.

Ele desenvolveu algumas máximas que, em sua opinião, ajudam a identificar boas oportunidades – sempre baseadas na estratégia de se investir em crescimento. Os investidores em crescimento são aqueles que compram empresas cujo potencial de crescimento está sendo sub-avaliado pelo mercado (normalmente as consideradas de segunda e terceira linha).

Conheça as Máximas de Peter Lynch:

  1. Preste atenção a fatos e não às projeções;
  2. Antes de investir em uma empresa, analise o seu balanço anual para ver se ela é financeiramente saudável;
  3. Quando vários detentores de informações privilegiadas estão comprando ações de uma empresa ao mesmo tempo, isso é um bom sinal;
  4. Um investidor médio pode monitorar de cinco a dez empresas de cada vez, mas isto não quer dizer que vá comprar qualquer uma delas;
  5. Seja paciente. Algumas ações demoram de três a quatro anos, após a termos comprado, para apresentar bons resultados. Outras podem levar até 10 anos;
  6. Entre cedo, mas nem tanto. Comprar muito cedo significa assumir muitos riscos. Mas não vacile para não entrar tarde demais;
  7. Não compre ações baratas apenas porque são baratas. Compre-as porque seus fundamentos estão melhorando;
  8. Compre pequenas empresas depois que tiverem tido a oportunidade de mostrar que podem ser rentáveis;
  9. Os tiros no escuro frequentemente saem pela culatra ou “não saem”;
  10. Investigue 10 empresas e é provável que encontre uma com perspectivas brilhantes não refletidas em seu preço.

Vale ressaltar (e alertar!) que é extremamente importante que o investidor estabeleça critérios mais rigorosos em suas filtragens, já que esses papéis "menos visados" sofrem quedas bruscas ou fortes altas quando o mercado está descendente ou ascendente, respectivamente.

8 de setembro de 2009

QUIZ: Você é um Investidor Frenético?!

Bolsa de Valores, análise técnica, análise fundamentalista, gráficos, dividendos, pay-out, dividend yield... muitos termos, muito aprendizado... esse mercado é como álcool: você começa a "apreciar", depois vicia!

A AE Investimentos desenvolveu um Quiz que pode identificar se você é ou não um investidor controlado. Faça o teste e confira: "Você é um investidor controlado?"

6 de setembro de 2009

7 dicas para reduzir atividades circunstanciais

Segue abaixo 7 dicas tirado do texto Tempo Jogado no Lixo do blog Mais Tempo de Christian Barbosa que merecem reflexão e muita atenção:


"O que pode ser feito para reduzir as atividades da esfera circunstancial? Seguem 7 dicas rápidas:

1 – Aprender a dizer não, ser mais assertivo e honesto com relação ao seu próprio tempo.

2 – Questionar a real importância da atividade antes de sair aceitando tudo que te passam. Se nem a pessoa que te passou sabe porque aquilo deve ser feito, provavelmente poderá ser cancelado sem maiores prejuízos.

3 – Criar políticas e acordos com sua equipe sobre interrupções no ambiente de trabalho.

4 – Remover as distrações que roubam seu tempo no dia-a-dia: Internet, MSN, mesa bagunçada, telefone celular, twitter, etc

5 – Descobrir uma meta pessoal muito forte, muito desejada. Pois quem quer alguma de verdade, todo tempinho que sobra foca em desenvolver esse objetivo e não gastar com futilidades.

6 – Fazer o teste da Tríade do Tempo para toda a equipe e mostrar que eles gastam em média 3hs/dia com atividades sem resultado nenhum.

7 – Fazer a “lista do NÃO!” que compreende uma série de tarefas que só ocupam seu tempo e não geram resultados. Compartilhe com sua equipe e seu chefe e veja como mudar esse cenário."

4 de setembro de 2009

Pré-Sal (de pré-histórico?)

No blog Seagull Trading - Estratégias de Investimentos tem uma boa definição do pré-sal, tanto discutido nesses últimos tempos aqui no Brasil. É para refletir:

"Pré-Sal: A riqueza descoberta por um telescópio apontado para o passado... visando o futuro (próximas eleições) com um pensamento arcáico e os olhos no retrovisor."


Sem comentários...

2 de setembro de 2009

Vergonha na cara

Por Paulo Sergio Buhrer

Confira o trecho do artigo Vergonha na cara, que foi publicado na Comunidade VendaMais por Paulo Sergio Buhrer, proprietário da Sued Mind Consultoria, além de professor dos cursos de contabilidade, marketing, gestão empresarial, vendas, entre outros.


As pessoas têm o péssimo hábito de considerar pequenas pedras no caminho como verdadeiras montanhas. Ao primeiro sinal de dificuldade, sucumbem, lamentam, choram, esbravejam e se prostram diante dos problemas, tornando praticamente impossível a superação dessas intempéries. Outras, pior ainda, lastimam-se sem qualquer razão.

Nós tropeçamos apenas em pequenas pedras, pois não as vemos com as mesmas dimensões de grandes montanhas. Os indivíduos não percebem que essas ínfimas pedras no caminho e singelos obstáculos são extremamente necessários para quem deseja alcançar um sucesso perene, que seja sinônimo também de felicidade. Nas consultorias que realizo, deparo-me com todo tipo de gente. Infelizmente, a maioria delas tece uma enorme colcha de retalhos de reclamações, entretanto, não cosem centímetros de fios de gratidão.

São pessoas que lamentam pelo emprego que possuem, pelos chefes que têm, pelo salário que recebem ou pelos empregados que possuem pela empresa que lhes toma todo tempo, enfim, não são raras as que culpam a tudo e a todos. Elas não compreendem que são as responsáveis pelo que acontece.

Já está cimentado que somos responsáveis pelo que temos e não temos, pelo que fazemos e não fazemos e pelo que somos e não somos. Mas parece que alguns relutam em compreender, quando sutil, singelamente, tentamos lhes mostrar essa fatídica verdade. Usamos de todo vocabulário e retórica para não ofender as pessoas ou, ao menos, para que não se deitem a chorar por serem chamadas a atenção.

Incrivelmente, para uma parcela de pessoas, agir com calma e cortesmente não tem produzido os efeitos indeléveis que se pretende quando são realizados entrevistas, cursos e palestras na tentativa de evidenciar que enquanto reclamam, outras já estão fazendo o que tem de ser feito.