Avaliação baseada em Renda
O dividend yield é o percentual do preço da ação da companhia que é pago na forma de dividendos durante o ano. Por exemplo, se uma companhia paga $1,00 em dividendos por trimestre e está sendo comercializada a $100, ela possui um “dividend yield” de 4%. Quatro trimestre pagando $1 dão $4, dividido por $100 resulta em 4%.
O “Yield” produz um efeito curioso sobre as ações de uma companhia. Muitos investidores que desejam renda começam a comprar determinado papel quando ele atinge patamares acima de um determinado número mágico. A performance histórica da Abordagem de dividendos do Dow foi confirmada pelo trabalho de Jim O'Shaugnessey que mostra que uma carteira constituída de ações de grande capitalização, com dividendos acima da média supera o mercado através dos tempos.
Algumas pessoas como Geraldine Weiss, investem em ações baseados no yields que elas deveriam ter. Weiss mede o Yield médio histórico e aconselha investir em ações de companhias quando seu Yield atingir a faixa subavaliada. Por exemplo, se uma companhia possui um dividend Yield histórico de 2,5% e está pagando atualmente $4 em dividendos, a ação deveria estar sendo comercializada em torno dos $160. Qualquer um interessado em aprender mais sobre o método de investimento de Weiss orientado para a avaliação de dividendos deveria ler o livro “Dividends Don't Lie”. A forma mais simples de tirar vantagem de ações que estejam subavaliadas em termos de dividendos é empregando o Dow Dividend Approach (que é uma estratégia de investimento baseada na compra das ações que pagam os mais altos dividen yields no índice Dow-Jones - DJIA).
Avaliação baseada em assinantes
Às vezes uma companhia pode ser avaliada pelo número de assinantes, ou pela conta de seus clientes. A avaliação baseada em assinantes é mais comum nas companhias de comunicação e mídia, que gerem renda mensal regular – como celulares, TV à cabo e outras companhias on-line. Normalmente, numa companhia que é avaliada pelo número de assinantes, os analistas calculam a média de suas receitas por assinante durante toda a vida da empresa e depois avaliam a companhia toda baseado nesse método. Se a AMERICA ONLINE [NYSE: AOL] possuísse hoje seis milhões de membros e cada um deles mantivesse sua assinatura por 30 meses, em média, gastando $20 por mês, a companhia valeria seis milhões vezes $20 vezes 30, ou seja, $3,6 bilhões. Esse tipo de avaliação é também empregado para TVs à cabo e companhias de telefonia celular. Por exemplo, a Continental Cablevision foi comprada por $2000 por assinante.
Outra forma de avaliar uma companhia em relação aos seus membros é baseada nas suas contas. Nos setores de saúde e informática, as companhias são adquiridas baseado nas contas que possuem. Essas aquisições normalmente ignoram lucros e vendas passadas da companhia, focando-se, ao invés disso, nos receitas adicionais que podem ser geradas através dessas novas contas. Embora avaliações baseadas em membros pareçam bastante confusas, sua mecânica é única dentro de cada indústria. Estudando a história das últimas maiores aquisições um investidor pode dizer como o modelo de avaliação por membros funcionou nas últimas fusões e poderá sugerir como elas poderão funcionar no futuro.
Enfim, recomendo muito a todos que queiram investir que estudem Valuation. Os três posts só servem para dar uma idéia e, além do mais, é com o tempo e a prática (bem como a sensibilidade individual) que se aprende a fazer boas e consistentes Valuations. Então pratiquem! E estudem, claro!
Veja também:
Valuation - parte 1
Valuation - parte 2
O dividend yield é o percentual do preço da ação da companhia que é pago na forma de dividendos durante o ano. Por exemplo, se uma companhia paga $1,00 em dividendos por trimestre e está sendo comercializada a $100, ela possui um “dividend yield” de 4%. Quatro trimestre pagando $1 dão $4, dividido por $100 resulta em 4%.
O “Yield” produz um efeito curioso sobre as ações de uma companhia. Muitos investidores que desejam renda começam a comprar determinado papel quando ele atinge patamares acima de um determinado número mágico. A performance histórica da Abordagem de dividendos do Dow foi confirmada pelo trabalho de Jim O'Shaugnessey que mostra que uma carteira constituída de ações de grande capitalização, com dividendos acima da média supera o mercado através dos tempos.
Algumas pessoas como Geraldine Weiss, investem em ações baseados no yields que elas deveriam ter. Weiss mede o Yield médio histórico e aconselha investir em ações de companhias quando seu Yield atingir a faixa subavaliada. Por exemplo, se uma companhia possui um dividend Yield histórico de 2,5% e está pagando atualmente $4 em dividendos, a ação deveria estar sendo comercializada em torno dos $160. Qualquer um interessado em aprender mais sobre o método de investimento de Weiss orientado para a avaliação de dividendos deveria ler o livro “Dividends Don't Lie”. A forma mais simples de tirar vantagem de ações que estejam subavaliadas em termos de dividendos é empregando o Dow Dividend Approach (que é uma estratégia de investimento baseada na compra das ações que pagam os mais altos dividen yields no índice Dow-Jones - DJIA).
Avaliação baseada em assinantes
Às vezes uma companhia pode ser avaliada pelo número de assinantes, ou pela conta de seus clientes. A avaliação baseada em assinantes é mais comum nas companhias de comunicação e mídia, que gerem renda mensal regular – como celulares, TV à cabo e outras companhias on-line. Normalmente, numa companhia que é avaliada pelo número de assinantes, os analistas calculam a média de suas receitas por assinante durante toda a vida da empresa e depois avaliam a companhia toda baseado nesse método. Se a AMERICA ONLINE [NYSE: AOL] possuísse hoje seis milhões de membros e cada um deles mantivesse sua assinatura por 30 meses, em média, gastando $20 por mês, a companhia valeria seis milhões vezes $20 vezes 30, ou seja, $3,6 bilhões. Esse tipo de avaliação é também empregado para TVs à cabo e companhias de telefonia celular. Por exemplo, a Continental Cablevision foi comprada por $2000 por assinante.
Outra forma de avaliar uma companhia em relação aos seus membros é baseada nas suas contas. Nos setores de saúde e informática, as companhias são adquiridas baseado nas contas que possuem. Essas aquisições normalmente ignoram lucros e vendas passadas da companhia, focando-se, ao invés disso, nos receitas adicionais que podem ser geradas através dessas novas contas. Embora avaliações baseadas em membros pareçam bastante confusas, sua mecânica é única dentro de cada indústria. Estudando a história das últimas maiores aquisições um investidor pode dizer como o modelo de avaliação por membros funcionou nas últimas fusões e poderá sugerir como elas poderão funcionar no futuro.
Enfim, recomendo muito a todos que queiram investir que estudem Valuation. Os três posts só servem para dar uma idéia e, além do mais, é com o tempo e a prática (bem como a sensibilidade individual) que se aprende a fazer boas e consistentes Valuations. Então pratiquem! E estudem, claro!
Veja também:
Valuation - parte 1
Valuation - parte 2
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