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29 de abril de 2013

FGC amplia proteção contra quebra de bancos

Essa notícia saiu fresquinha no sábado no jornal Folha de São Paulo, e é muito importante.

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O Fundo Garantidor de Créditos, instituição criada pelos bancos pela assegurar o pagamento dos depósitos dos correntistas em caso de quebra de uma instituição financeira, decidiu elevar o valor das indenizações de R$ 70 mil para R$ 250 mil. 
A proposta, que ainda precisa passar por assembleia do próprio fundo, faz parte de um plano de reestruturação da entidade, que, nos últimos anos, atuou no socorro privado de bancos em dificuldades financeiras, como PanAmericano e Cruzeiro do Sul. 
COBERTURAS 
O fundo é acionado diretamente pelo Banco Central quando uma instituição financeira quebra. Serão cobertos depósitos como poupança, CDB (Certificado de Depósito Bancário), conta-corrente e letras imobiliárias no valor de até R$ 250 mil por CPF e por banco. 
Assim, se uma pessoa tiver várias aplicações ou contas em um mesmo banco, a restituição total será de no máximo R$ 250 mil. Mas, se a pessoa tiver dinheiro em vários bancos, que eventualmente quebrarem, a garantia será de R$ 250 mil por banco. 
Nos casos de conta conjunta, o teto de R$ 250 mil terá que ser dividido entre os seus titulares, independentemente do número deles. 
Os pagamentos são feitos, normalmente, em até dois meses, mas há casos de demora maior, podendo chegar a até seis meses. Não é feita correção monetária. 
Com a nova cifra, a instituição brasileira se alinha aos padrões internacionais. 
Os fundos de investimento, incluindo os de previdência privada, não são cobertos pelo Fundo Garantidor. 
No caso de quebra, os cotistas são ressarcidos por meio da venda dos ativos dos fundos.
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Quais as implicações disso para o pequeno investidor e também correntista? Basicamente maior segurança. Por outro lado, estimula-se o conservadorismo dos investimentos já que a caderneta de poupança, por exemplo, entra nas aplicações protegidas. Ainda pouco rentável e agora com muito mais proteção, referindo-se a volumes.

Vamos observando.

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