No último sábado, depois que sai do trabalho, fui fazer uma compra importante para meu futuro lar: a geladeira. Essa compra já havia sido adiada por muito tempo, mas como em breve eu e minha mulher mudaremos para nossa casa (ou apartamento), tivemos que ir às compas. Chegamos à rua onde tem muitas lojas de eletrodomésticos, demos uma olhada nos preços das principais concorrentes (fora que antes já havíamos pesquisado em site e ficamos atentos à TV) e, entrando numa dessas lojas, estávamos olhando um refrigerador. Até que: fomos abordados por uma vendedora. A vendedora tratou de mostrar outros modelos além daqueles que estavam expostos na frente da loja. O que percebemos é que, a medida que adentrávamos na loja, os refrigeradores encareciam. Estávamos em busca de baixo custo, baixo preço e o básico para essa necessidade. No momento atual (e nos próximos anos) não ficaremos muito em casa, pois é um momento de alta produtividade para nós dois.
Bom, vamos aos números: o refrigerador em que minha mulher achou interessante e nos atendia custava, de acordo com o cartaz afixado no produto, R$ 679,00. Pedindo a vendedora para consultar a disponibilidade ela passou rapidamente por uma tabela que tinha uns 8 preços diferentes, variando de R$ 629,00 à R$ 769,00. Então, logo percebi que ela tinha "cartas na manga". A vendedora perguntou de que maneira pagaríamos; perguntei todas as condições: carnê (com juros absurdos!), 12 vezes "sem juros" no cartão de crédito), à vista.
Depois de saber das condições, comecei a negociar: de cara disse que pagaria à vista. Aí ela disse que o preço seria R$ 679,00 e não tinha como mexer, que era igual ao preço do cartão... percebendo que ela estava ávida para vender e também estava com uma cara de cansaço peguei pesado (na realidade ela que me deu os argumentos): como é que 12 vezes no cartão é sem juros sendo que a administradora cobra taxa e eu pagaria no dinheiro e não receberia desconto? Ela arregalou os olhos de tal forma... (vocês precisavam ver! hahaha). Peguei a calculadora, comecei a fazer contas (a vendedora inquieta! [como uma calculadora causa medo! Se fosse uma HP, então... hahaha]) olhando quanto que tinha de taxa embutida... aí por fim (e rapidamente) ela desistiu e me deu o desconto máximo que ela podia: 7,94%.
Acredito ter feito um bom negócio! hehe
Além disso, depois quando a vendedora estava fechando o pedido ainda tentou me "empurrar" mais um serviço que vi como desnecessário: um seguro de mais um ano além da garantia da própria fabricante. Percebi que ela estava tentando recuperar o desconto que me deu, mas fui incisivo explicando que não era necessário.
O que quis dizer com esse relato pessoal? Fim de ano já chegou e com certeza (pelo menos para a maioria dos brasileiros) as compras para as festas ainda não foram feitas. Então: atenção, dedicação, negociação e persistência na hora de negociar a mercadoria mais valiosa em uma relação de consumo: o seu dinheiro.
Ah! E sempre tenham uma calculadora em mãos... mesmo não sabendo fazer as operações com destreza já causa aflição nos vendedores!
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